quarta-feira, 28 de março de 2012

Infarto: doença do novo século. CUIDE-SE !!!




 
 Como o próprio nome diz, infarto do miocárdio é ...a morte de uma parte do músculo cardíaco (miocárdio), por falta de sangue. Com a modernidade adquirimos novos hábitos de vida. Acabamos ingerindo comidas mais gordurosas e menos naturais, trabalhamos mais, nos estressamos mais, no exercitamos menos, bebemos socialmente e, como consequência, temos o aumento dos casos de infarto agudo do miocárdio.
 
Com o aumento do colesterol, o sedentarismo e o hábito alimentar inadequado, aumentamos as chances de se formarem trombos dentro dos nossos vasos sanguíneos. Esses trombos são massas de sangue coagulado que se formam devido a alguns fatores, principalmente, a presença de placas de gordura nas nossas artérias (chamadas placas de ateroma). Ao formar o trombo, ele pode se deslocar do local onde foi gerado, então chamamos de êmbolo sanguíneo. Esse êmbolo vai pela corrente sanguínea e pode chegar até uma artéria do coração, que responsáveis por irrigar o coração com sangue, mantendo-o funcionando e oxigenado.
 
Quando o êmbolo entope uma dessas artérias, o coração fica sem receber sangue e pode morrer (necrose). Se a parte que a artéria irrigava for pequena, ocorre morte de uma pequena parte do coração e é possível manter a pessoa viva, porém, com complicações. Mas, existem casos que entope uma artéria que irrigava uma parte muito grande do coração, assim temos o infarto fulminante e não há o que fazer. Mesmo quando o infarto não atinge grandes proporções do coração pode ser perigoso, pois o órgão pode entrar em arritmia (bater em ritmo errado ou tremer) e acabar parando. Depois de um infarto, o paciente terá de fazer acompanhamento com um cardiologista, constantemente.
 
Mesmo aqueles que sobrevivem a um episódio de infarto agudo do miocárdio, podem ter sequelas mais tardiamente. Acabam desenvolvendo arritmias crônicas ou insuficiência cardíaca, diminuindo muito sua qualidade de vida.
 
Fatores que favorecem o acontecimento do infarto:
 
 Alimentação inadequada e rica em gorduras; Sedentarismo (não praticar exercícios físicos); Fumar; Estresse; História de câncer prévio; Doenças do sangue que aumentam a coagulação; Obesidade; Diabetes; Idade acima de 50 anos; Hipertensão arterial.

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