quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A respiração e o ciclismo

Para que está iniciando no Mountain Bike a principio tem como maior dificuldade controlar a respiração, parece que em qualquer subida “vai faltar ar”, mas que entendendo melhor a respiração e seus efeitos no organismo essa situação pode se tornar mais fácil. Para ajudar vocês nessa tarefa, contei com a ajuda do Prof° Ms Helio Souza que nos traz uma excelente visão: 
Em geral a respiração é vista apenas como uma resposta à necessidade fisiológica de troca de gases, porém existe uma relação entre a respiração inconsciente e o sistema emocional em que se encontra a pessoa.
Durante o esforço físico é necessário que exista uma coordenação entre função circulatória e função respiratória do ciclista, e através desta coordenação se pode determinar a capacidade de esforço de um indivíduo. Após o esforço começa-se uma nova fase, a fase de recuperação, onde a dívida de O2 do exercício deve ser igual ao déficit de O2 adquirido durante a execução. 
Há diversas classificações para a respiração, no entanto, destaco a do tipo dinâmica (quanto o ciclista esta pedalando, em estado de vigília, ativo...). Nestes casos podem ocorrer a respiração forçada, exigida quando de uma maior necessidade de oxigênio, exigindo uma maior quantidade de músculos periféricos, dando assim, um maior volume da região torácica.
 É o típico caso de uma subida íngreme. Já na respiração reeducativa, conhecida por alguns por respiração natural reflexa, é responsável pela liberação das tensões, dando assim, mais liberdade articular e muscular tanto na caixa torácica como no corpo quanto conjunto. Isto ocorre, devido ao tempo forte e ativo do ato de expirar, facilitando o relaxamento pelo alongamento dos músculos responsáveis pelo bloqueio torácico quando em posição inspiratória.
Ao respirarmos, a corrente de ar flui pelas narinas e circula na cavidade esfenoidal, tendo também um contato com a glândula hipófise. Portanto o efeito da respiração é quase simultâneo quando respiramos, pois o ar flui por toda a parte principal da cabeça, tendo um contato ainda com a glândula pineal e o osso etmóide (serve como câmara armazenadora de energia) que tem um contato com a membrana que envolve o cerebelo.
Não existem pesquisas relacionadas diretamente entre os desempenho de ciclistas e o tipo e treinamento da respiração, no entanto, as considerações citadas acima são de grande importância e já utilizadas por atletas.
 Por: Helio Souza

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