quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Novo exame corrige a pisada errada que leva a dores de coluna e joelhos


Antônio Marinho (amarinho@oglobo.com.br)
  • O exame computadorizado dos pés mostra alterações que causam dores lombares 
 

 É o que determina, em pouco mais de 15 minutos, um moderno exame computadorizado que mapeia em detalhes a forma de caminhar, algo muito particular de cada indivíduo. Dependendo do tipo de marcha, com a pisada para fora, para dentro ou neutra, as consequências aparecem na coluna vertebral. Antes usado apenas em centros de pesquisa de biomecânica e indústrias de calçados, o teste de baropodometria chegou às clínicas de ortopedia e reumatologia e está ajudando a detectar problemas nos pés e posturais, que se refletem em dores no corpo.

O equipamento tem uma plataforma que lembra uma esteira para caminhada e corrida, que varia de dois a dez metros, sendo ampliada se for necessário. Em sua superfície, sensores registram as diferentes pressões exercidas nos pés com a pessoa parada, caminhando ou correndo. Então, os dados coletados são enviados para a análise computadorizada, e mostram, por exemplo, pressões máximas - quanto mais vermelho, maior a força naquela região - e médias; distribuição de peso entre os pés e estabilidade, entre outros exames.

A análise é tão precisa que informa se o indivíduo está adernando, em milímetros. Parece um detalhe sem importância, mas pequenas diferenças ou desequilíbrio na pisada são responsáveis por aquela incômoda dorzinha crônica de coluna, diz o ortopedista Rodrigo Kaz, do Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo e da equipe de pesquisa do Departamento de Ortopedia da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos.

- Esse exame é solicitado pelo médico não só para detectar problemas nos pés, que geram dores de coluna, mas para prevenir o problema antes que ele apareça, desde a infância até a terceira idade - comenta Kaz. - Dependendo do formato dos pés, aparecem dores, calosidades, joanetes, encurtamento de tendões, por exemplo.

Durante a caminhada em percursos com desníveis (subidas ou descidas), o pé deve estar totalmente apoiado no chão, para que se tenha total equilíbrio e sustentação do corpo. Na baropodometria, médicos e fisioterapeutas conseguem avaliar não apenas isso, mas as alterações posturais que interferem na mecânica da caminhada e corrida, um esporte que virou febre nas ruas do Rio.

- Para os corredores amadores e profissionais, a baropodometria ajuda muito a melhorar o rendimento. Tem muita gente correndo e se queixando de dores nas costas, nas pernas, no quadril, e acha que a culpa é do tênis, do terreno. Pode até ser, mas, às vezes, o motivo é a forma de pisar; alguma deformidade nos pés, difícil de perceber ao olho nu - comenta Kaz. - Dependendo do caso, a correção é feita com o uso de palmilhas especiais.

Ele lembra ainda que o exame é útil em casos de indivíduos que já sofrem de lesões graves.

- Por exemplo, uma vítima de derrame pode passar a andar de forma desequilibrada e o exame diagnostica o problema. Ele fornece dados, parâmetros, para correção dessa dificuldade - explica Kaz.

Isso é importante porque os pés comportam-se de forma diferente com a pessoa estática, caminhando ou em rápido movimento, lembra o médico Clovis Munhoz, professor de ortopedia e traumatologia da UFRJ e médico do Clube de Regatas Vasco da Gama.

Na opinião de Munhoz, a baropodometria deve ser solicitada para avaliar, por exemplo, o pé plano (não há curvatura, a parte interna do meio do pé faz contato direto com o solo) ou cavo (a curvatura aumentada), diferenças e esporão no calcâneo, inflamação na planta do pé e na canela, tendinites; se uma perna é mais curta do que a outra, artroses e até fraturas por estresse, situação comum em praticantes de atividades física.

- A sola do pé é a primeira parte do corpo que sofre o impacto de uma corrida e, por isso, está suscetível a problemas. O mais comum deles é a fascite plantar, lesão causada pela inflamação da fáscia plantar, estrutura responsável por dar apoio ao arco do pé. A queixa pode acontecer por diversos motivos, mas o mais comum é a sobrecarga - explica o ortopedista.

Um corredor acima do peso, que não calça um tênis adequado, corre o risco de sofrer inflamação nos pés, assim como o atleta, que treina demais e acaba forçando a fáscia plantar, acrescenta Munhoz.
- Quem gosta de se exercitar deve consultar seu médico quanto à necessidade de baropodometria - recomenda o ortopedista.

Aprenda a lidar com eventuais mal estares durante a corrida




Problemas são mais comuns durante o forte calor do verão

Correr diminui o estresse e melhora a qualidade de vida. Mas com o calor do verão, o corpo pode manifestar alguns sinais de mal estar. Na época quente, a atividade física exige mais do corpo e é preciso ficar atento aos avisos emitidos pelo organismo.



No verão a perda excessiva de potássio pode levar a arritmias cardíacas e provocar vasodilatação excessiva. A vasodilatação pode causar hipotensão, pressa baixa, seguida de desmaios. O recomendável é hidratar-se antes e durante a atividade física para compensar a perda de água pelo suor. É fundamental também se alimentar 1 hora antes do exercício.



Após a prática, o que se sugere é consumir uma fonte de carboidrato associado a uma fonte de proteína. E esse alimento pode ser pão integral com queijo branco, arroz com frango grelhado e iogurte com aveia.



Saiba identificar os alertas do corpo quando o calor excessivo o prejudica durante a atividade física:



Cãibras por calor – Elas se manifestam através de espasmos no abdome, nos braços, nas panturrilhas ou nos tendões. É preciso parar de correr e massagear a área afetada.



Exaustão por calor – O suor excessivo provoca dor de cabeça, tontura e náusea. Buscar abrigo na sombra e consumir bebidas isotônicas ajudam a refrescar o corpo.



Hipertemia – Os sintomas são respiração acelerada, confusão, desmaios e cessação do suor. É importante parar de treinar na hora e refrescar a pele com água.



Por Carolina Abranches

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Veja como checar se a sua saúde está OK

Veja como checar se a sua saúde está OK 
O médico especialista em Medicina Integrativa, Alexandre Castelo Branco de Luca, dá 10 dicas diretas para conferir se sua saúde está em dia
18/10/2011 09:46  | Por Dr.Alexandre Castelo Branco de Luca, MD and PhD   http://www.dharanamedicina.com.br/   

Professores de educação física dão dicas de exercícios para emagrecer

Nesta semana em que o G1 faz uma série especial sobre remédios moderadores de apetite e perda de peso, o prepador José Rubens D'Elia e o educador físico Mauro Guiselini deram dicas sobre como emagrecer de forma saudável fazendo atividade física.
 
Abaixo, você confere as respostas deles sobre os exercícios ideais para diminuir os quilinhos extras e as dicas para quem não gosta de se mexer, mas quer sair do sedentarismo. Além disso, os especialistas falam sobre atividades indicadas para crianças e para obesos que optaram ou não pela cirurgia de redução de estômago.

G1: Quais exercícios emagrecem?

Preparador físico José Rubens D’Elia: Exercícios aeróbicos combinados com musculação ajudam a reduzir o peso. A musculação é importante porque acelera o metabolismo, aumenta a massa magra e oxigena os músculos. Já as atividades aeróbicas indicadas são: caminhada, corrida, bicicleta (ergométrica ou não), esteira, transport, natação e aulas em grupo (como dança, jump e spinning).

Educador físico Mauro Guiselini: A musculação precisa ser incentivada junto com a parte aeróbica, porque “segura” a musculatura, ajuda a pessoa a não perder massa magra no emagrecimento e a eliminar mais gordura.

G1: Quanto de exercício é preciso fazer para emagrecer?

 
D’Elia: O ideal é fazer exercício aeróbico 5 vezes por semana, por no mínimo 30 minutos. Essa é, inclusive, uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Também é importante aumentar as atividades diárias, fazer mais deslocamentos a pé, lavar mais roupa. E tudo numa intensidade de moderada a intensa.

Guiselini: O mais importante é ter um débito calórico, ou seja, consumir menos calorias do que você gasta. Se você perder de 350 a 400 kcal em cada exercício diário, ao final de dez dias terá eliminado meio quilo de gordura.

G1: Quais as dicas para quem não gosta de exercício?

D’Elia: Muita gente diz que não gosta de atividade física porque ainda não experimentou todas, não as testou direito ou teve algum “trauma”. É fundamental degustar, procurar algo que tenha a ver com você e lhe dê prazer. Pode ser um exercício ao ar livre, por exemplo. Indico sempre provar pelo menos três novas atividades por ano. E é preciso ter paciência no começo: no mínimo, três meses para acostumar seu corpo ao movimento e passar a gostar daquilo que você está praticando.

Guiselini: Há pessoas que encontram prazer na dança de salão, no pilates, na ioga, no tai chi chuan. Ou seja, não precisa ser uma atividade “convencional”. Essas alternativas são a opção de milhares de pessoas no Brasil, e muitas vezes servem para inseri-las também em outros tipos de exercícios.

G1: Qual é o erro mais comum de quem quer perder peso?

D’Elia: Com o exercício, a pessoa acaba sentindo mais fome. E esse momento pode ser perigoso. Por isso, é preciso tomar cuidado com excessos e alimentos engordativos. Outro erro frequente é que, ao praticar uma atividade física, o indivíduo reduz suas atividades diárias e fica mais sedentário, porque acha que já está fazendo exercícios em um horário específico e não precisa se mexer mais.

Guiselini: Em um processo de emagrecimento, 70% vêm da alimentação e 30% da atividade física. O maior erro das pessoas é treinar demais e comer errado (fazer longos períodos de jejum ou eliminar os carboidratos, que são o combustível das células). Muita gente também diz que não se exercita porque, quando para, engorda tudo de novo ou mais. Isso acontece porque esses indivíduos, ao se movimentarem, acabam gastando mais calorias e comendo mais. Mas, quando voltam ao sedentarismo, não diminuem a quantidade de comida, e aí ganham peso.

G1: Quem fez cirurgia de redução de estômago precisa fazer exercícios?

D’Elia: Após a operação, o obeso precisa adaptar muitas coisas na vida. Com a liberação do médico, pode iniciar uma caminhada e sessões de alongamento para se acostumar com o novo corpo. A atividade física é extremamente necessária para essas pessoas, que são grandes candidatas a problemas na coluna, nos joelhos e nas articulações, entre outros.

Guiselini: Essa recomendação vale para quem fez lipoaspiração também. E não é porque o estômago foi reduzido que as células de gordura desapareceram. Elas continuam lá. Existem estudos que mostram que, em cinco anos, até 70% das pessoas que fizeram cirurgia bariátrica voltam a engordar, total ou parcialmente.

G1: Qual é a maior dificuldade para um obeso perder peso sem cirurgia?

D’Elia: As pessoas gordas, em geral, precisam de um motivo muito forte para emagrecer e alguém as acompanhando, senão fica difícil continuar. Elas também têm que entender a importância da reeducação alimentar e adotá-la. Além disso, devem encontrar um atividade física que curtam.

G1: Quanto tempo leva, em média, para um obeso ficar com um peso bom apenas se exercitando e comendo de forma saudável?

Guiselini: Os obesos mórbidos tendem a perder peso mais rapidamente, porque têm mais gordura acumulada. Mas um obeso leve, com índice de massa corporal (IMC) em torno de 30, pode perder, de forma saudável, de 2 a 2,5 kg por mês. Dietas radicais demais nunca são benéficas.

BE: Quais os melhores exercícios para crianças? Como incentivar as crianças sedentárias a fazer uma atividade física?

D’Elia: É na infância que geralmente se forma o obeso mórbido. A criança não deve ir para a academia nem precisa virar atleta, mas tem que brincar muito e praticar esportes. Pode jogar futebol, andar de bicicleta, nadar, fazer artes marciais (judô, caratê, capoeira) ou dançar. As crianças mais obesas precisam de uma atenção ainda maior. E os pais devem incentivar os filhos, observar o gosto deles, o perfil, o que lhes dá prazer – da mesma forma como acompanham o desempenho escolar. Onde há sorriso, é sinal de que está dando certo. E a casa é o lugar onde você ensina, a família é o cerne de tudo.

Guiselini: Antigamente, as crianças eram muito mais ativas, construíam carrinho de rolimã, brincavam na rua, caíam, se machucavam. Hoje, elas jogam futebol pela internet, com outras mil pessoas. E aí o corpo sofre. Para sair do sedentarismo, recomendo pedalar, correr, jogar basquete, vôlei, futebol e outras atividades de socialização

Significado de superação!




O nadador francês Philippe Croizon, de 43 anos, perdeu as pernas e os braços depois de levar um choque elétrico violento quando foi ajustar a antena parabólica em sua casa. Mesmo não tendo mais membros essenciais para sua locomoção e para realizar as tarefas do dia-dia de uma pessoa sem nenhuma deficiência, Philippe deu um exemplo de vida para todos nós ao cruzar o Canal da Mancha há um ano atrás.

Não satisfeito, agora ele pretende se aventurar em travessias intercontinentais. Ele quer nadar nas águas geladas do Estreito de Bering, entre a Rússia e o Alasca, ou atravessar o Golfo de Aqaba, entre a Ásia e a África. Outras possibilidades seriam tentar cruzar o mar entre Gibraltar e o Marrocos, e a Indonésia e Papua Nova Guiné.

Antes de entrar na água, o atleta veste uma capa de proteção para a perna, uma espécie de pé de pato que lhe dá impulso. Philippe conta com a ajuda do seu fiel nadador-assistente, Arnaud Chassery, para realizar alguns de seus sonhos como atleta.

Para completar os 35 km do Canal da Mancha, Philippe teve que abandonar o sedentarismo e adotar em uma rotina puxada de 36 horas de atividades físicas por semana, percorrendo 4 mil quilômetros em dois anos.

Um exemplo de vida e de superação!

por maribrochado |
 

Eis o quadril feminino.

Assim como aumentou o número de mulheres praticantes de corrida, a incidência de lesões do quadril nas corredoras amadoras também cresceu.

Diferentemente dos homens, que apresentam como principais problemas as lesões na região do joelho, perna e pé, o quadril está especialmente em risco na corredora. Isto se deve provavelmente ao maior diâmetro da bacia da mulher e à proeminência maior da região do trocânter maior (a ponta de osso do quadril mais saliente, que forma a curva do quadril), além de peculiaridades na musculatura feminina e no seu metabolismo.

 Vale ir mais a fundo em alguns assuntos:

1 A tendinite da banda ílio-tibial é a inflamação de uma faixa fibrosa que se origina na crista da bacia, passa pelo trocânter maior (aquele osso mais proeminente da lateral do quadril) e que vai até a região de fora do joelho. A banda é esticada ao se pisar no chão e ao subir ladeiras e escadas. A tensão piora muito correndo em terrenos inclinados, como beiras de estrada e praias de tombo. O tratamento é eminentemente fisioterapêutico, com reforço e alongamento específico.

2 As fraturas de estresse do colo femoral ocorrem em corredoras com distúrbios menstruais, problemas alimentares e osteoporose (baixa do cálcio nos ossos). Esta é a tríade da mulher atleta, que deve ser prevenida com orientações nutricionais, psicológicas e ginecológicas. A dor na fratura de estresse é inconstante e difícil de localizar, profunda, mas acontece sempre ao final ou depois de correr. O repouso é essencial e o tempo de tratamento dura de dois a três meses.




3 A pubialgia é mais comum em homens, mas as mulheres, especialmente as com gravidez recente, podem ter uma sobrecarga nesta região. A dor é profunda à pelve, na frente da bacia. O tratamento é o reequilíbrio da musculatura da bacia e do tronco. Pilates e yoga ajudam muito a prevenção.



4 Já a tendinite dos ísquio-tibiais é característica das corredoras de longa distância e experientes. A dor é da região de trás da coxa, principalmente ao sentar ou alongar a musculatura posterior (que dobra o joelho). A reabilitação e reforço muscular melhoram a maioria dos casos.

5 As lesões labiais (do lábio ou labrum do quadril) são cada vez mais comuns e associadas a erros de treinamento, como excesso de flexão (dobrar) do quadril em exercícios de leg press, a fundo, cadeira abdutora-adutora ou educativos. A orientação correta destes exercícios, e o reforço muscular adequado dos músculos glúteos e do core ajuda prevenir estas lesões.

6 Por fim, a artrose ou desgaste do quadril tem alguns predisponentes. Mulheres com alterações anatômicas identificáveis em radiografias simples como a displasia (quadril raso) ou o impacto fêmoro-acetabular (excesso de osso no fêmur ou bacia) devem consultar um especialista em medicina esportiva ou ortopedista para impedir a sobrecarga da articulação e prevenir o desgaste. A corrida não desencadeia a artrose, mas, uma vez instalada, ela pode piorar a situação.

Prevenir é sempre melhor. A progressão adequada do treinamento, o uso de calçados específicos à sua pisada, a corrida em terrenos sem inclinações laterais, o reforço da musculatura do core e a consulta precoce, em caso de sintomas, a um médico especialista são as recomendações.

Dr. Henrique Berwanger Cabrita
Doutor em Ortopedia e Traumatologia pela USP.
Médico Ortopedista do Instituto Vita,  Especialista em Cirurgia do Quadril e Medicina Esportiva

Quinze minutos de exercícios por dia aumentam expectativa de vida em três anos

Do UOL Ciência e Saúde
Em São Paulo
  • A prática de exercícios também foi associada pelos pesquisadores a menor incidência de câncer A prática de exercícios também foi associada pelos pesquisadores a menor incidência de câncer
Fazer 15 minutos de exercícios por dia pode adicionar mais três anos a sua expectativa de vida, é o que aponta estudo realizado em Taiwan.

De acordo com a Reuters, ainda que muitos recomendem praticar 30 minutos de atividades, cinco dias por semana, pesquisadores acreditam que essa descoberta motivará mais pessoas a se exercitarem.

Chi Pang Wen, do Instituto Nacional de Pesquisa da Saúde de Taiwan, diz que 15 minutos de atividade moderada, como uma caminhada rápida, pode beneficiar qualquer um.

Os pesquisadores observaram 416 mil participantes durante 13 anos e registraram os históricos de saúde e níveis de atividade física a cada ano.

O estudo levou em consideração diferenças de idade, peso, sexo e indicadores de saúde e descobriu que os que se exercitavam, pelo menos 15 minutos por dia, aumentarem a expectativa de vida em três anos em comparação com os que eram sedentários.

A prática de exercícios também foi associada a menor incidência de câncer e redução de mortes causadas pela doença.

O estudo foi publicado na revista de medicina The Lancet.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O que é 'Zona Alvo'?

Como entender melhor as zonas de treinamento - ou de frequência cardíaca - e usá-las a favor do seu treino.
Se você tem vontade de calçar os tênise ir logo às ruas, atenção: antes de começar a treinar, visite um especialista para a realização de um exame ergométrico ou ergoespirométrico — este último permite identificar as zonas ideais para o treinamento aeróbio — com a finalidade de analisar a resposta hemodinâmica, ou seja, a pressão e o movimento da circulação sanguínea, e das frequências cardíacas. “As zonas de treinamento, também conhecidas como ‘zonas-alvo’, são aliadas do corredor”, diz Fernando Pessoa, professor da Race Consultoria Esportiva.

Elas servem de parâmetro para determinar a intensidade da atividade física. “Isso fará com que se trabalhe a carga de exercício com mais segurança. Assim, você treina com o condicionamento físico dentro do limite do seu corpo”, explica. Zonas de treinamento são definidas por faixas de frequência cardíaca e visam delimitar o tipo de estímulo a ser aplicado ao corredor. “Enquanto pessoas menos condicionadas devem treinar em zonas menos intensas, corredores treinados precisam de maiores esforços para continuar evoluindo”, esclarece Renato Dutra, supervisor técnico da Run&Fun; Assessoria Esportiva.

O importante é que seja respeitada a individualidade do atleta. “É melhor que o corredor seja orientado por um treinador. Se isso não for possível, ele pode avançar de zona caso não sinta muita fadiga nem dores musculares depois dos treinos”, explica Dutra. “Além disso, deve permanecer entre duas a três semanas no mesmo nível, até que a intensidade ou duração aumentem”, complementa. Há duas maneiras de se medir a frequência cardíaca: pelos monitores de frequência cardíaca (ou frequencímetros) que oferecem essa função e usando a Fórmula de Karvonen, na qual você diminui sua idade de 220. “Mas é uma fórmula sujeita a erros”, alerta Dutra.

Faixas de frequência

HÁ CINCO ZONAS DE TREINAMENTO

Para os iniciantes, a zona de manutenção é a mais recomendada, já que usa de 50% a 60% da FC máx. (frequência cardíaca máxima). Além disso, é considerada uma corrida para restauração. “Essa zona de treino é bem confortável e a mais utilizada para iniciantes ou treinos mais suaves”, explica Fernando Pessoa.

A zona aeróbia lipolítica tem como principal fonte energética a gordura. Esse treino, feito principalmente para a perda de peso, usa de 60% a 70% da FC máx. e deve ser aliado ao consumo de proteínas.

Quando o atleta quer adquirir resistência física, usa de 70% a 80% da FC máx. por meio da zona limiar aeróbica. Esse treino, muito utilizado por atletas profissionais, visa o vigor muscular e a melhora no bombeamento e oxigenação do sangue. Após adquirir certa resistência física, o corredor não sentirá tanto o desgaste físico e passa a usar 80% a 90% da FC máx. com a zona mista. Com ela, a circulação do oxigênio no sangue e nos pulmões apresenta uma melhora.

A zona de esforço máximo utiliza entre 90% e 100% e é usada pelos atletas que precisam de explosão, como Usain Bolt nos 100 metros. O risco de lesão é alto e o treino deve ser intercalado com outros mais leves, como a zona de manutenção.

Por Gabriela Capo
O2 por Minuto

Travessia Aquática- Canto do Indaiá- Bertioga 16/10/2011



Domingo, debaixo de uma chuva fria lá estavam os destemidos atletas da Natação Master do SPFC para mais uma etapa do Circuito Paulista de Travessias.

Comentei que o organizador de evento e os atletas eram malucos, mas a  Técnica Adriana me lembrou que malucos não, são Heróis, comprometidos, disciplinados e claro muito aventureiros!

Concordo com a Adriana, mas continuo achando que são meio malucos sim, malucos pelo esporte, pelo hobby e por tudo o que representa para cada um deles.( mas que o tempo, a temperatura  e a prova estavam convidando prá ficar debaixo das cobertas, isso tava ... !!) 

Entre 37 equipes, o SPFC ficou em 4º colocado na prova de 3km,  na classificação geral e,  em 17º na prova de 1km.

Medalhas de Ouro:


Armando de Rosso na Prova de 3K
Milorad Ivanovic  na Prova de 3K

Medalhas de Prata:
Antonio Joaquim na Prova de 1K
Celina Rodrigues na Prova de 1K 
Parabéns aos destemidos Guerreiros, Heróis que nos trazem tantas alegrias, realizações e Medalhas  !!!!!

sábado, 8 de outubro de 2011

Torneio de Natação Master no Clube Monte Líbano- SPFC

 VALEU GALERA ...


PARABÉNS PESSOAL, VOCÊS MAIS UMA VEZ FORAM ÓTIMOS !!!
Ficamos em quinto lugar na classificação geral e trouxemos várias medalhas !!!

Até a próxima ...

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Como Melhorar sua Definição Muscular

A moda é estar com o corpo forte e definido, com pouca gordura corporal e com muitos músculos aparentes: confira as dicas para ficar sarado




Por Giovana Guido _  Fisiculturismo



A moda hoje em dia é ficar forte e definido, ou seja: pouca gordura e muitos músculos aparentes. Porém, conseguir esse visual não é nada fácil, nem para homens, muito menos para mulheres… Ao adotar algumas estratégias nutricionais, os indivíduos conseguem um ótimo resultado visível no corpo! Confira:
1- Treino pesado: os músculos não irão aparecer se você treinar levinho, sem aumentar os pesos com o passar dos períodos. Então, para conseguir um corpo tonificado e desenhado, treine pesado com a orientação de um bom profissional da Educação Física!

2- Doces e Carboidratos refinados: alimentos à base de farinha branca e açúcar viram gordura corporal “na hora”, tanto para praticantes, quanto para atletas (claro, respeitando gasto calórico, genética e tipo de alimento). Mas a regra geral para melhorar sua definição é diminuir e/ou até mesmo excluir esses ingredientes de seu cardápio. Em pouquíssimos dias, você já notará diferença;

3- Proteínas: Quem consome proteínas magras em quantidades indicadas para pessoas ativas, tem uma melhor definição e tonificação muscular, pois é a proteína que serve de substrato à fibra muscular. Detalhe: consumo diário e frequente de proteínas magras acelera o metabolismo, queimando mais gorduras;

4- Comer de 3/3 horas: Essa prática faz com que o indivíduo coma menos em cada refeição, evitando estômago pesado, dilatação e acúmulo de gordura principalmente abdominal, além de manter o metabolismo acelerado;

5- Sal: cuidado com o excesso de sal! Tanto o salzinho branco como os alimentos super ricos em sal e/ou sódio, causam retenção hídrica acabando com sua definição muscular! Reduza ao máximo: embutidos, queijos amarelos, comidas congeladas ou enlatadas, temperos prontos, biscoitos salgados, salgadinhos, refrigerantes, frituras, pizza e lanches, pães recheados, churrasco, etc.

6- Álcool: Bebidas alcoólicas são calóricas e fermentam em sua grande maioria, além de tudo isso, o álcool retém líquidos no corpo, dando aspecto de inchaço se consumido com muita frequência, então, cautela ao consumir mais do que 1x/semana;

7- Diuréticos naturais: existe a possibilidade de manipulação de fórmulas naturais à base de diuréticos. Alguns componentes, por exemplo: chá verde, cavalinha, porangaba, alcachofra, etc. Eles tiram inchaço e retenção. Porém, utilize apenas quantidades personalizadas para você. Tire as dúvidas com um nutricionista;

8- Excessos à noite: comer muito à noite dilata estômago e intestinos, causa sensação de peso, inchaço e dificulta a digestão, causando má aparência física e maior acúmulo de gordura corporal;

9- Intestino e rins: garanta um bom funcionamento intestinal e renal diário, afinal, intestino preso e pouca produção de urina, causa inchaço, tirando a definição abdominal.

REFERÊNCIAS:
KLEINER, Susan M.; GREENWOOD-ROBINSON, Maggie. Nutrição para o treinamento de força. São Paulo. Editora Manole, 2002.
BIESEK, Simone; GUERRA, Isabela, ALVES, Letícia Azen. Estratégias de nutrição e suplementação no esporte. Editora Manole, 2005.
MAUGHAN, Ronald J.; BURKE, Louise M. Nutrição esportiva. Editora Artmed, 2004.

VIVA !!! 2 ANOS DE S.P.F.C. !!!!


Oi gente,

Hoje estou muito contente, junto com vocês estou fazendo 2 anos de SPFC !!!!!!!

...Obrigada pela atenção, carinho e apoio ao meu trabalho.

Quem venham mais 2,4,6, anos e a gentesempre juntos...

‎'A única maneira de fazer um excelente trabalho, é amar o que você faz ...' — Steve Jobs.
E eu Amo vocês !!!

Descubra tudo sobre a osteoporose

Dica: é indicado que as pessoas façam, a partir 65 anos, exames rotineiros para detectar a osteoporose

O osso, além de promover sustentação ao nosso organismo, é a fonte de cálcio, necessária para a execução de diversas funções como os batimentos cardíacos e a força muscular. É uma estrutura viva que está sendo sempre renovada. Essa remodelação acontece diariamente em todo o esqueleto, durante a vida inteira. A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela diminuição de massa óssea, com o desenvolvimento de ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, tornando-os mais sujeitos a fraturas. Foto: Reprodução
 
A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela diminuição de massa óssea, com o desenvolvimento de ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade
 
osso, além de promover sustentação ao nosso organismo, é a fonte de cálcio, necessária para a execução de diversas funções como os batimentos cardíacos e a força muscular. É uma estrutura viva que está sendo sempre renovada. Essa remodelação acontece diariamente em todo o esqueleto, durante a vida inteira. A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela diminuição de massa óssea, com o desenvolvimento de ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, tornando-os mais sujeitos a fraturas.

Confira, então, as 10 coisas que você precisa saber sobre osteoporose:

1. A osteoporose é uma doença silenciosa e raramente apresenta sintomas antes que aconteça algo de maior gravidade, como umafratura espontânea, ou seja, sem estar relacionada a um trauma. O ideal é que sejam feitos exames preventivos, para que ela não passe despercebida.

2. O aparecimento da osteoporose está ligado aos níveis de estrógeno do organismo, hormônio feminino, também presente nos homens, mas em menor quantidade, que ajuda a manter o equilíbrio entre a perda e o ganho de massa óssea.

3. As mulheres são as mais atingidas pela doença, uma vez que, na menopausa, os níveis de estrógeno caem bruscamente. Com a queda, os ossos passam a incorporar menos cálcio e se tornam mais frágeis. De acordo com estatísticas, a cada quatro mulheres, somente um homem desenvolve a osteoporose.

4. Os ossos são tecidos vivos, como o coração, cérebro ou pele. Ele é apenas um tipo mais duro de tecido. Eles são mantidos fortes e saudáveis através da troca constante de osso velho por novo, processo que é interrompido pela osteoporose, causando uma deterioração do tecido ósseo.

5. 10 milhões de brasileiros sofrem de osteoporose. Uma a cada três mulheres com mais de 50 anos tem a doença. 75% dos diagnósticos são feitos somente após a primeira fratura. No Brasil, a cada ano ocorrem cerca de 2,4 milhões de fraturas decorrentes da osteoporose. 200 mil pessoas morrem todos os anos no país em decorrência destas fraturas.

6. Os locais mais comuns atingidos pela osteoporose são a coluna, o colo do fêmur, o pulso e as vértebras. Destas, a fratura a mais perigosa é a do colo do fêmur. É também por causa da osteoporose que as mulheres perdem altura com a idade.

7. Para diagnóstico da osteoporose, o exame mais difundido é a Densitometria Óssea, porém existem outros exames que podem diagnosticar perda de massa óssea em relação ao adulto jovem. As pessoas devem ficar atentas aos fatores de risco: raça branca, vida sedentária, menopausa, baixa estatura, fratura espontânea prévia e hereditariedade.

8. É indicado que as pessoas façam, a partir 65 anos, exames rotineiros para detectar a osteoporose. Alguns especialistas recomendam que se inicie a pesquisa da osteoporose a partir dos 50 anos. E para as mulheres com algum dos fatores de risco, como, por exemplo, baixa estatura, deve-se começar mais precocemente, realizando os exames anualmente a partir da menopausa.

9. A Osteoporose é uma doença que pode ser facilmente prevenida. Uma ingestão adequada de cálcio (derivados do leite, vegetal verde-escuro, amêndoas e peixes) contribui e muito para o não aparecimento da doença. A ingestão de Vitamina D também contribui para a absorção do cálcio pelo intestino, porém, é necessária exposição à luz. Exercícios físicos, não ingestão de álcool e não fumar também são fatores importantes para a prevenção da osteoporose.

10. 1 em cada 3 mulheres e 1 em cada 5 homens, acima da idade dos 50, tem osteoporose. Os grupos de maior risco são: mulheres; fumantes; consumidores de álcool ou café em excesso; pessoas com diabetes; e pessoas com atividade física inadequada (excesso ou ausência).

Fonte: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

ALIMENTAÇÃO PRÉ-TREINO

 
A refeição antes do exercício é crucial
A refeição antes do exercício é crucial para um bom desempenho.

 Antes do treino, deve-se garantir uma refeição que mantenha um estado anabólico adequado, força e resistência, para que assim, o exercício possa ser completado com eficácia. Muitas pessoas ainda têm a ilusão de que treinar em jejum emagrece, porém, a não ser que você seja muito bem treinado e orientado, essa prática não é aconselhável.

Veja alguns dos objetivos de se alimentar antes do exercício:

- Diminuir catabolismo muscular (evitando degradação de proteínas);
- Oferecer mais aminoácidos e glicose para os músculos;
- Fornecer energia para a realização do exercício;
- Evitar a fome durante o treino e;
- Manter um bom estado de hidratação.

E quais os nutrientes mais importantes que temos que consumir antes de treinar? Basicamente: líquidos, carboidratos, um pouco de proteínas e até vitaminas e minerais.

Começando pela hidratação: ninguém terá um bom rendimento físico se estiver desidratado, ou seja, perderá força, velocidade e motivação. O ideal é nas 2 horas que antecedem o exercício, a pessoa consumir 500 ml de líquidos. Logo antes de começar cerca de um copo de 200-250 ml.

Em relação às refeições, o ideal é que de 3-4 horas do treino, uma refeição completa seja feita (um café da manhã reforçado ou um almoço, por exemplo) e de 1-2 horas antes, um lanche leve é uma boa sugestão.

Porém, o ideal é obedecer a individualidade de cada um, pois alguns têm digestão muito lenta e outros muito rápida. Esse lanche de 1-2 horas antes não deverá ser muito grande (para não atrasar a digestão e causar desconforto no estômago), deverá ser rico em carboidratos, moderado em proteínas, pobre em gorduras e fibras e pode ter vitaminas e minerais.

Mas o que comer?
Veja algumas dicas e tente adaptar para a sua realidade:

1-       Pão com geléia diet e queijo branco + água de coco + 1 fruta;
2-       Vitamina com leite desnatado+ 1 fruta e aveia em flocos;
3-      Frutas secas com queijo branco + 1 copo de água de coco;
4-      Macarrão com molho de tomate e carne moída + suco de frutas;
5-      Iogurte de frutas light com cereal sem açúcar + 1 fruta;
6-      Batata doce com peito de frango + suco natural;
7-      Whey protein com leite desnatado e maltodextrina.

Refeições práticas e leves como as sugeridas fazem toda a diferença na hora do treino e nos resultados esperados!
Lembrando que: só faça uma suplementação se você mantém treinos intensos e regulares.

 O mais importante é manter uma dieta saudável e só assim introduzir uma suplementação (quando os treinos estiverem mais pesados). Suplementos não são recomendados para iniciantes em fase de adaptação e fase inicial de treinamento.

REFERÊNCIAS:
KLEINER, Susan M.; GREENWOOD-ROBINSON, Maggie. Nutrição para o treinamento de força. São Paulo. Editora Manole, 2002.
BIESEK, Simone; GUERRA, Isabela, ALVES, Letícia Azen. Estratégias de nutrição e suplementação no esporte. Editora Manole, 2005.
MAUGHAN, Ronald J.; BURKE, Louise M. Nutrição esportiva. Editora Artmed, 2004.


Giovana Guido

Caminhada da Primavera do S.P.F.C

Oi Pessoas, tudo bem ?

Não se esqueçam:

Dia 30 de outubro as 10hs será a nossa caminhada da primavera.

Saída no portão 7.

Inscrições até dia 25/10 no D.E.A

 Colabore com o Hospital Darcy Vargas e Troque uma lata de leite em pó, por sua camiseta !!!!

Nos vemos lá !!!

Natação, é possível aprender esse esporte depois dos 40 ??

Após os 40 aumentam as dificuldades de um indivíduo desenvolver atividades físicas. Isso devido ao declino natural da capacidade aeróbica, da força e da flexibilidade. Além das dificuldades ligadas à parte física, encontram-se às psicológicas como o medo e as inseguranças. Justamente por essas barreiras psicológicas, a natação, considerada uma das atividades físicas mais completas, é uma das mais complicadas de se aprender a partir dessa faixa etária. O que não deve ser impedimento para não tentar.

Os benefícios que a natação podem proporcionar as pessoas com mais de
40 são inúmeros. Além de combater o stress, muito comum nesta faixa de idade, em se que lida com muitas responsabilidades no trabalho e na família; a natação ajuda a combater hipertensão arterial, obesidade, diabetes, arteriosclerose, osteoporose, redução das funções cardiovascular, pulmonar e renal e lentidão cognitiva e motora.

Desenvolver novas habilidades motoras nesta fase da vida aumenta o número de neurônios centrais e periféricos e o número de comunicação entre os neurônios. Para a pessoa madura e o idoso isso é benéfico, pois aumenta sua capacidade cognitiva e motora.

Quem tem medo ou vergonha deve escolher um professor sensível, que transmita segurança e leve em consideração as sensações e emoções que influenciam no processo de iniciação ao aprendizado nesta faixa etária. Isso permite que certas dificuldades possam ser facilmente vencidas, possibilitando ao mesmo uma melhor adaptação ao meio aquático, de forma a adquirir, assim, a confiança e o prazer de entrar em contato com a água.

Por: Bem Estar.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Cérebro cansado? O melhor remédio pode ser um pouco de exercício !

Que as atividades físicas são boas para o próprio físico ninguém duvida.

Mas será que movimentar-se também ajuda as funções cerebrais?

Na verdade, já se sabe que os exercícios físicos também têm uma série de efeitos mentais positivos, tais como aliviar a depressão e melhorar a memória.

O que os cientistas não sabiam até agora era o mecanismo por trás desses efeitos mentais - como é que mexer o corpo afeta o cérebro?

Mitocôndrias

Há muito tempo os cientistas sabem que as atividades físicas aumentam o número das mitocôndrias nas células musculares.

Como a mitocôndria é responsável pela geração de energia na célula - ela é chamada de usina de força - acredita-se que este aumento numérico seja o responsável muitos dos efeitos positivos dos exercícios físicos, como o aumento da força ou da resistência.

Agora, pesquisadores da Universidade da Carolina do Sul (EUA) descobriram que o exercício físico regular também aumenta o número de mitocôndrias nas células do cérebro, uma possível explicação para os benefícios mentais das atividades físicas.

Resistência mental

Os experimentos sugerem que os exercícios físicos aumentam o número de mitocôndrias do cérebro de forma muito parecida com o que ocorre com as mitocôndrias nos músculos.

Isto tornaria o cérebro mais resistente à fadiga, com um efeito mental direto e um efeito indireto também sobre o próprio desempenho físico.

Os pesquisadores também sugerem que este aumento no número de mitocôndrias do cérebro pode ter implicações clínicas para transtornos mentais, o que tornaria os exercícios físicos um tratamento potencial para transtornos psiquiátricos, doenças genéticas e doenças neurodegenerativas.

Ou para aliviar as tensões do dia-a-dia, produzindo um efeito de aumento de resistência também mental

Portal da Educação Física

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Previna-se do torcicolo e dores no pescoço


 
 
 
O torcicolo é um distúrbio do pescoço caracterizado pelo enrijecimento dos músculos dessa região, fazendo com que os movimentos da cabeça se tornem bastante dolorosos e limitados.
 
Estresse por conta da correria do dia-a-dia, noites mal dormidas, posicionamento e postura incorretas...
 
Todos fatores que propiciam o aparecimento das dores no pescoço e do temível torcicolo. Quem já teve sabe a dor insuportável que é esta lesão. Mas, há alguns cuidados para evitar tudo isso e ter tranquilidade quanto a estes desconfortos que nos perseguem nesta vida agitada da contemporaneidade. 

Como evitar torcicolos e outras dores de pescoço?

Existem cuidados que você pode ter para minimizar o risco de ficar com um torcicolo. Uma boa maneira de começar é ficar atento para a forma como dorme e de que maneira isso poderá contribuir para as dores de pescoço. É fundamental ter uma boa posição para dormir.
 
 Há duas posições que são boas para o seu pescoço: de lado e de costas. Se dormir de costas, escolha uma almofada redonda, para suportar a curva natural do seu pescoço, e que tenha um recorte especial no meio para que possa assentar bem a sua cabeça (abaixo à esquerda).



 
Prefira almofadas de penas, que facilmente se adaptam à forma do seu pescoço. Devido à sua fragilidade, as almofadas de penas devem ser substituídas a cada ano. Se dorme de lado, mantenha a sua espinha dorsal ereta, utilizando uma almofada maior na região por baixo do pescoço do que na zona onde pousa a cabeça. O não cumprimento deste conselho pode resultar em dores no pescoço logo pela manhã, ao acordar.

Dormir com o estômago para baixo é duro para a sua coluna, uma vez que as costas ficam arqueadas e o seu pescoço virado para o lado. Maus hábitos de sono também podem contribuir para as dores de pescoço. Problemas de insônias, a dificuldade em adormecer, dificuldade em permanecer horas seguidas a dormir e acordar muito cedo de manhã também podem contribuir para o aparecimento das dores.

Pessoas que apresentam um desses quadros de distúrbio do sono estão muito mais susceptíveis a terem dores crónicas no músculo esquelético, no espaço de um ano, do que as que não tem problemas para dormir. Uma possível explicação é que os distúrbios de sono interrompem os processos de relaxamento e restabelecimento muscular que ocorrem durante o sono. No caminho inverso, as dores podem prejudicar o sono. Isto faz com que se crie uma espécie de ciclo vicioso, em que as dores prejudicam o sono e, por sua vez, os problemas de sono contribuem para o aparecimento de dores.
 
Portanto, previna-se !!
 
Por: Mulheres de Sucesso

sábado, 1 de outubro de 2011

Joelho do corredor

O número de indivíduos que praticam a corrida como parte exclusiva e/ou fundamental de um programa de atividade física vem crescendo ano após ano. Isto se deve a alguns fatores principais como:
  • Baixo custo necessário para sua prática (necessidade de poucos equipamentos especiais);
  • Caráter universal, podendo ser praticada por praticamente qualquer indivíduo;
  • Facilidade de locais e horários para seu treinamento;
  • Possibilidade de ser realizada individual ou coletivamente.
Como decorrência deste aumento no número de praticantes observamos, nos últimos anos, um crescimento relativo no número de indivíduos que procuram auxílio nas clínicas especializadas em Medicina do Esporte, seja para o tratamento de alguma lesão ou mesmo para algum tipo de orientação preventiva que possibilite a prática mais segura da corrida.

A corrida, sabidamente, é uma atividade esportiva que, quando praticada corretamente, apresenta baixa incidência de lesões no sistema musculoesquelético quando comparada a outros esportes.
As lesões que mais frequentemente acometem o corredor são as chamadas lesões por “overuse” ou por microtraumas de repetição. As articulações dos quadris, joelhos e tornozelos são frequentemente acometidas nesses atletas. Neste grupo, destacam-se as lesões que acometem a articulação do joelho, tanto por sua frequência como pelo efeito que podem ter sobre o desempenho do corredor.

Durante a corrida, um indivíduo pode realizar (dependendo da intensidade) 500 a 1.600 contatos do pé com o solo a cada quilômetro percorrido. O peso corporal absorvido pelo membro inferior a cada toque do pé no solo é de 1,5 a 6 vezes o peso corpóreo, sendo a articulação do joelho a principal responsável por absorver e dissipar esta energia.

A articulação do joelho é formada pelas articulações tíbio-femoral e femoropatelar. A patela funciona como uma polia que transmite a força gerada pelo quadríceps ao tendão patelar (Figura 1).

Figura 1: A patela funcionando como uma polia transmitindo a força gerada pelo quadríceps ao tendão patelar e a pressão resultante agindo sobre a articulação femoropatelar.


A produção e dissipação da energia ao redor do joelho são realizadas por músculos, tendões, cartilagem, meniscos e ligamentos. Como consequência dos microtraumas de repetição, uma das queixas mais frequentes dos corredores é a dor na região anterior do joelho, acometendo o tendão patelar, o tendão quadricipital, ou mesmo a cartilagem que reveste a patela (condromalácia patelar), o que denominamos de maneira geral como sobrecarga do mecanismo extensor (Figura 1).

Sabe-se hoje que dentre diversos fatores predisponentes ao aparecimento de dor na região anterior do joelho, o encurtamento das cadeias musculares ao redor desta articulação desempenha papel importante.
Assim como força e resistência muscular, a flexibilidade é uma qualidade física que pode e deve ser treinada. A flexibilidade é influenciada por diversos fatores, entre eles o gênero, com as mulheres apresentando melhor flexibilidade que os homens e a idade, com a flexibilidade diminuindo com o envelhecimento. A temperatura é outro fator que influencia a flexibilidade, aumentando com o calor e diminuindo com o frio, assim como as características genéticas, já que existe uma variabilidade individual em relação a esta qualidade física.

Muitas vezes a prática de exercícios específicos para a melhora da flexibilidade (alongamentos) é negligenciada dentro de um programa de treinamento, sendo realizada brevemente antes do início da corrida, fazendo parte de um “aquecimento”. Os exercícios de alongamento, com o objetivo de melhorar a flexibilidade, devem ser preferencialmente realizados em uma sessão exclusiva de treinamento para melhora da flexibilidade ou alternativamente após a corrida.

A literatura médica sugere que a realização de alongamentos após a atividade física pode ter um papel na prevenção de lesões e na diminuição da dor muscular causada pelo esforço físico.

A patela é circundada por um envelope de partes moles formado pelo tendão patelar e quadricipital, e retináculos patelares medial e lateral, este último apresentando íntima relação com o tracto iliotibial (Figura 3). O retesamento destas partes moles ao redor do joelho associado ao treinamento intensivo podem propiciar a ocorrência de lesões nos tendões (tendinopatias) e o aparecimento de processos inflamatórios no tracto iliotibial, a chamada síndrome do tracto iliotibial mais conhecida como “joelho do corredor”.

Figura 2: Envelope muscular ao redor do joelho.


Da mesma forma o encurtamento excessivo do quadríceps e da musculatura flexora do joelho, podem gerar durante a corrida um aumento da pressão exercida sobre a cartilagem patelar e favorecer com isso o aparecimento de lesões da cartilagem de revestimento da patela e/ou tróclea (nome dado à superfície do fêmur com a qual a patela mantém contato). As lesões de cartilagem da patela são conhecidas como “condromalácia patelar”, sendo classificadas frequentemente de grau I a IV de acordo com sua gravidade.
A inclusão de alongamentos ao término das sessões de treinamento podem auxiliar no equilíbrio deste sistema tão elaborado que é nosso mecanismo extensor, e com isso prevenir o aparecimento e a recidiva de quadros dolorosos envolvendo a patela (dor anterior no joelho).

A realização dos exercícios abaixo pode auxiliar na prevenção de lesões na articulação do joelho.
Treinamento de flexibilidade para o joelho:
  • Realizar ao final da sessão de treinamento.
  • 4 séries de 30 segundos em cada posição.

1. Alongamento para o Tracto íliotibial.
2. Alongamento para o quadríceps.
3. Alongamento para a musculatura flexora do joelho.

*Agradecimentos à colaboração da fisioterapeuta Renata Ortiz.

Dr. Caio Oliveira D’Elia
Ortopedista do Instituto Vita
Mestre em Ciências pela USP 
Especialista em Cirurgia do Joelho e em Medicina do Esporte

Gazeta esportiva . net

Como vencer as barreiras da mente e as dificuldades?

Atletas enfrentam dificuldades, como acordar cedo, ter disciplina, alimentação saudável, treinos árduos. Mas há algumas dicas para vencer essas intempéries
| Por Dr. Alexandre Castelo Branco de Luca, MD e PhD     Ativo.com  

 
foto: ricardo moreno - ativo.com
Bom dia a todos. Acredito que uma das coisas mais importantes que enfrentamos no dia-a-dia são as nossas limitações, ou melhor, o que a nossa mente passa para nós. A mente mente para nós.
Este é um trocadilho importante, pois todos os dias eu vejo situações de superação. Sabemos que a rotina, a regularidade ao longo dos dias muitas vezes é monótono e solitário, mas, como tudo na vida, tem o seu lado bom e positivo. A regularidade faz com que tenhamos disciplina, força de vontade de superar as dificuldades.
O segredo da vida e da longevidade é a rotina de vida que levamos ao longo dos anos. A qualidade de vida que empregamos no nosso dia-a-dia... ser feliz, estar em harmonia...buscar a saúde a todo custo...nossos hábitos de vida...
Temos vivências a todo o instante, coletamos as experiências dos outros para podermos colocá-las em prática. As dificuldades do nosso cotidiano têm como fundamento o nosso amadurecimento, crescimento interior, abstração dos sentidos e, o mais importante, achar a solução para as nossas próprias limitações.
Como o nosso foco é saúde, qualidade de vida e a prática consciente de atividade física, temos uma missão muito digna de mostrar o caminho para as pessoas. Como atletas, encontramos muitas dificuldades tais como acordar cedo, alimentação saudável, disciplina, treinos árduos, alterações climáticas (chuva, frio...), lesões, rotina – rotina – rotina.
Mas nada é impossível, se muitos conseguiram você também pode conseguir. Se muitos foram campeões – você é o próximo.
Assim sendo, segue algumas dicas do cotidiano para podermos superar os problemas:
1- Ser feliz
2- Disciplina
3- Gratidão
4- Foco
5- Perdão
6- Alimentação saudável
7- Prática de uma atividade física
8- Momento para meditação e reflexão
9- Família
10- Diversão
11- Amigos
12- Visão de futuro



Psicologia esportiva: olhe para dentro


Psicologia esportiva: olhe para dentro 
Por que não utilizar o conhecimento adquirido ao longo da vida para cuidar da sua própria saúde?
23/9/2011 10:25  | Por Roberta Lobato    robertalobato@uol.com.br     
 
foto: adam tavares - ativo.com
As vantagens de se praticar uma atividade física já são bem conhecidas. Assim como os cuidados antes de começar a se exercitar também. Você sabe que a avaliação médica e as orientações de técnicos são essenciais. Mas antes de dar esse primeiros passos, faça um exercício: olhe para dentro.
Preste atenção aos sinais que seu corpo dá a você. Ele e sua mente. Entenda as reais necessidades de seu físico, quais os seus limites e as suas potencialidades. Quando falei que esse auto-conhecimento é um exercício, deveria ter colocado entre aspas porque requer alguns momentos de contato com você mesmo. Volte no tempo e lembre-se de seu histórico esportivo. Que atividades físicas já praticou, qual era a intensidade e em que período da sua vida.
Caso nunca tenha experimentado esportes, além das aulas de educação física na escola, cuidado redobrado. Comece aos poucos, uma situação inédita exige adaptação do corpo e do seu estado emocional também. Se você faz parte desse mundo esportivo, há mais tempo, não esqueça que é necessário equilibrar os períodos do treinamento com os de descanso. Seu corpo deve se recuperar para você ter um melhor rendimento e não se machucar.
Sempre tenha em mente os motivos que levaram você a se exercitar. Quando for inserir a caminhada ou a corrida em sua rotina, conheça bem seus benefícios e saiba que esses frutos você colherá de acordo com o momento e estilo de vida que leva.
Não atropele esse processo gradual e escute sempre as mensagens de seu corpo e de sua cabeça. Eles devem agir em sintonia para que, realmente, a atividade física traga prazer e melhore sua saúde

Por que não utilizar o conhecimento adquirido ao longo da vida para cuidar da sua própria saúde?
 Por Roberta Lobato    
 
 

 
foto: adam tavares - ativo.com
As vantagens de se praticar uma atividade física já são bem conhecidas. Assim como os cuidados antes de começar a se exercitar também. Você sabe que a avaliação médica e as orientações de técnicos são essenciais.

 Mas antes de dar esse primeiros passos, faça um exercício: olhe para dentro.
Preste atenção aos sinais que seu corpo dá a você. Ele e sua mente. Entenda as reais necessidades de seu físico, quais os seus limites e as suas potencialidades.

Quando falei que esse auto-conhecimento é um exercício, deveria ter colocado entre aspas porque requer alguns momentos de contato com você mesmo. Volte no tempo e lembre-se de seu histórico esportivo. Que atividades físicas já praticou, qual era a intensidade e em que período da sua vida.

Caso nunca tenha experimentado esportes, além das aulas de educação física na escola, cuidado redobrado. Comece aos poucos, uma situação inédita exige adaptação do corpo e do seu estado emocional também. Se você faz parte desse mundo esportivo, há mais tempo, não esqueça que é necessário equilibrar os períodos do treinamento com os de descanso. Seu corpo deve se recuperar para você ter um melhor rendimento e não se machucar.

Sempre tenha em mente os motivos que levaram você a se exercitar. Quando for inserir a caminhada ou a corrida em sua rotina, conheça bem seus benefícios e saiba que esses frutos você colherá de acordo com o momento e estilo de vida que leva.

Não atropele esse processo gradual e escute sempre as mensagens de seu corpo e de sua cabeça. Eles devem agir em sintonia para que, realmente, a atividade física traga prazer e melhore sua saúde.

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 Por: Ativo.com