segunda-feira, 6 de junho de 2011

Evite os extremos

‘Oito ou oitenta’. Taí uma expressão que se encaixa em qualquer assunto. Já reparou? A gente sabe que o equilíbrio é ideal. Mas na prática... Um monge budista ou aquele amigo mais evoluído estaria no meio do caminho ou bem próximo dele.
Quanto à corrida, a gente fala muito pra turma de sedentários sair do sofá e provamos a eles o quanto a atividade física faz bem. Mas esquecemos ou não damos atenção para os malucos que treinam seis vezes na semana mas não são profissionais nem estão nas vésperas do Ironman. O excesso é tão ruim quanto o sedentarismo. Qualquer treinador sabe que descanso faz parte do treinamento. (Só não vai transformar isso em mantra e adotá-lo diariamente!)

Existem psicólogos que conhecem bem os motivos de alguém mergulhar de vez nessa rotina exagerada de treinos – relações recém-desfeitas, carência, medo de tratar outros problemas (leia-se: fuga)... 
A dose certa só traz benefícios, mas a dedicação excessiva não traz apenas lesões (até porque elas fariam a pessoa baixar o ritmo, o que seria bom nesse caso) como pode trazer o que acho pior: o efeito rebote. Aquele famoso ‘bode’. Depois do exagero, entra a depressão e a pessoa desaparece do mundo da corrida. Normalmente pra sempre.
 Se vocês conhecem gente assim, vamos ajudá-los a continuar nas pistas, nos parques e nas provinhas. Convide uma dessas pessoas pra ir ao cinema, pra um jantar ou qualquer outro programa com amigos. Ocupar a agenda com outras atividades fará bem pra cabeça e, ainda assim, pro físico também.
Por: Blog Mizuno

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