sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Quanto custa entrar em forma? Parte 1

Basta o sol tentar aparecer e a temperatura subir um pouquinho para todo mundo se animar a colocar em prática aquele famoso projeto de entrar em forma.
A primeira providência a tomar, invariavelmente, é iniciar uma dieta. Pode-se achar um milhão de desculpas para não se fazer um regime –mas o custo não tem que ser uma delas, pois há opções de planos que cabem em todos os bolsos.

Caso resolva buscar o auxílio de um nutricionista, o interessado vai desembolsar entre R$ 70 e R$ 150 (em São Paulo capital) pelo atendimento. Os planos de saúde cobrem até seis consultas por ano. Procurando um endocrinologista, o valor fica entre R$ 150 e R$ 250. Existe ainda a alternativa de comprar um livro que trate do assunto, por cerca de R$ 40. Conversar com um profissional do ramo evita que a decisão de emagrecer acabe causando ou piorando um problema de saúde no futuro, entretanto.

Depois de escolher uma fonte de informação e orientação, é preciso pensar em quanto dinheiro se pode e se deseja desembolsar para atingir o objetivo. As principais possibilidades para a dieta de acordo com os gastos envolvidos são:

Aproveitar o cardápio normal da família

As despesas, assim, não se desviam nem um centavo do usual. O programa consiste essencialmente em diminuir o tamanho das refeições rotineiras. Mas todos os membros podem se beneficiar de uma reeducação alimentar. “A recomendação é abrir mão de produtos industrializados, fast food, refrigerantes e frituras e gradativamente aumentar o consumo de frutas, verduras, legumes, grãos e cereais”, diz Paula Aballo Nunes Machado, coordenadora pedagógica nacional do curso de Nutrição da Universidade Estácio de Sá.

Trocar alguns alimentos pelas suas versões diet e light

Os produtos com calorias reduzidas geralmente são mais caros. A diferença, no caso de uma bandeja de iogurte, por exemplo, é de R$ 0,40 ou R$ 0,50. Para o queijo mussarela, gira em torno de 10% a 20%. Dependendo dos hábitos individuais, a conta do supermercado pode aumentar entre 5% e 10%.

Comprar pratos prontos congelados especiais para regimes

Diversas empresas elaboram o café da manhã, o almoço e o jantar na quantidade exata para quem quer cortar calorias e entregam em casa. O único trabalho que o cliente tem é esquentar a embalagem no microondas. Cada porção custa de R$ 12 a R$ 19, em média, dependendo dos ingredientes empregados.

De qualquer maneira, o grande segredo é fazer um bom planejamento

"Escrevendo uma lista de compras com os alimentos que serão consumidos na semana ou no mês, de acordo com o cotidiano da pessoa, evita-se exageros no supermercado”, diz Patrícia Bertolucci, nutricionista da PB Consultoria em Nutrição. Para manter as despesas sob controle, ela também recomenda que a maior parte das refeições seja feita em casa, que se dê preferência a frutas, verduras e legumes de época, os quais possuem preços menores, e que na preparação das refeições se utilize todas as partes dos alimentos, inclusive talos, folhas e cascas. “Vitaminas e minerais contidos na comida são melhor aproveitados.”

Fonte: Denyse Godoy IG SP

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