quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Ambiente obeso: quantos quilos a sua casa pesa? E o trabalho?


A influência do meio na epidemia da obesidade já é foco de estudo dos especialistas




Foto: Getty Images
Saiba qual é a influência do trabalho, da violência, da indústria e dos amigos na obesidade

Cena 1: Depois de suar 5 quilômetros na esteira, terminar o treino pesado de musculação, a decisão é fazer uma pausa na lanchonete da academia. O local oferece coxinha, refrigerante, salgadinho e chocolate. A volta para casa é feita dentro do carro. A subida até o apartamento, de elevador.

Cena 2: Na hora do almoço, o esforço para preencher o prato só com salada e ignorar a sobremesa dá certo. À tarde, porém, a colega traz bolinho de chuva, torta de morango e café com leite. Por falta de tempo, um congelado é o cardápio do jantar. Por falta de segurança, o caminho até em casa, de apenas 3,5 quilômetros é feito de táxi.

Cena 3: Na lancheira da criança, a mãe coloca apenas frutas. Na escola, entretanto, a cantina só oferece frituras e doces, justamente a opção dos amiguinhos. O menino se rende aos alimentos dos colegas que, além de tudo, recheiam as propagandas da televisão. Não há parques próximos e nem opção de lazer. Durante toda tarde, o garoto joga videogame.
Todos os episódios descritos apresentam rotinas compostas por dieta gordurosa, mas também por outros elementos que favorecem a obesidade. Se o excesso de calorias sempre foi apontado como o principal gatilho dos quilos extras, os especialistas agora começam a pesquisar qual é o peso da violência, da tecnologia, da poluição, dos hábitos dos amigos no processo engordativo pelo qual passa a geração atual.

Controle remoto
O “ambiente obeso”, chamado na literatura científica de obesogênico, é personagem importante para a proliferação de doenças como diabetes, infarto, acidente vascular cerebral, acreditam os especialistas. O pano de fundo de todos esses problemas de saúde é a obesidade. Combatê-la, avalia o professor de nefrologia da Universidade Federal de São Paulo, Osvaldo Kohlmam Júnior, é também driblar algumas facilidades da vida moderna.


“As pessoas precisam descobrir como vão gastar as calorias agora não mais queimadas com o advento do controle remoto e da escada rolante, por exemplo”, afirma o professor.
“Ninguém mais senta e levanta para mudar o canal da televisão ou sobe um único degrau. O padrão alimentar, entretanto, ou ainda é o mesmo ou está muito mais calórico do que nos tempos sem esses adventos tecnológicos.”
Além das tecnologias – incluindo computador, celular, elevador e tudo aquilo que não se imagina mais viver sem – a professora de cardiologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Andréa Araújo Brandão aponta outras características do ambiente obeso.
“A comparação das imagens das porções de batata-frita, do tamanho do hambúrguer e do copo de refrigerante dos anos 70 e de atualmente mostra que hoje elas são quase duas vezes maiores”, afirma a médica.

Além da comida
Para os especialistas, não só os recursos que incentivam menos movimentos com o corpo e doses mais exageradas de alimentos compõem o “ambiente obeso”. A violência que desestimula uma caminhada no retorno para casa, a poluição que não permite as atividades físicas em certos horários – por vezes os únicos disponíveis – também contribuem para o sedentarismo e a consequente obesidade.
Um estudo mundial envolvendo mais de 150 mil pessoas avalia há cinco anos os impactos do ambiente na saúde cardíaca. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Cardiologia acompanha mais de 6,5 mil voluntários, entre 35 e 70 anos, moradores de cidades de diferentes perfis (Angatuba, Campina do Monte Alegre, Guareí, São Paulo e ABC paulista).
Foram aplicados questionários sobre hábitos alimentares, feitos exames anuais e mapeados exercícios físicos praticados tanto no tempo livre quanto no horário do expediente. Ainda serão mais cinco anos para os resultados serem apresentados. Os dados vão mostrar como o cotidiano de cada município pode ter interferido em obesidade, diabetes e outras doenças do sistema cardiovascular.

Amigos e referência
O ambiente obeso também é formado por amigos, referências e padrões culturais. Um estudo que ilustra bem este fenômeno foi feito pela Phillips, em uma enquete mundial sobre bem-estar. Foi questionado sobre a autopercepção e o país que menos se considera obeso é justamente o campeão de obesidade, os Estados Unidos.
Entre os norte-americanos, 35% declaram estar acima do peso, quando os números oficiais apontam que ao menos 60% estão nesta situação. O maior número de “gordinhos” compromete a visão pessoal sobre a imagem, os riscos de estar nesta condição e posterga os planos de rever a dieta.
As máquinas de salgadinho e de refrigerante no corredor da empresa, a colega que prepara quitutes hipercalóricos diariamente, a falta de opções de alimentos de qualidade nutricional nos restaurantes por quilo (local em que 47% da população brasileira diz almoçar segundo pesquisa da Fiesp) são mais características do meio ambiente que contribui para obesidade.
A nutricionista responsável pela Liga contra o Diabetes do Hospital das Clínicas, Ana Maria Lottemberg, acrescenta ainda as questões culturais. “Atendemos muitas meninas que poderiam emagrecer bastante só cortando pela metade o número de caipirinhas que bebem na balada”, afirma.

Mudança
Saber quanto a sua casa, trabalho e bairro influenciam nos números que aparecem na balança não deve servir de desculpa para tornar a obesidade um mal inevitável. “A orientação é as pessoas saberem como adequar o padrão alimentar aos novos hábitos de vida”, diz o professor da Unifesp Osvaldo Kohlmam. Sobre a falta de tempo, os sete mil cardiologistas que estão reunidos no Congresso Brasileiro de Cardiologia afirmam que, depois do infarto, é impressionante como as pessoas conseguem 30 minutos para mexer o corpo.

Fonte: Fernanda Aranda, iG São Paulo

Triathlon, um esporte ao alcance de todos ?

Vamos deixar o mito que para ser um triatleta você precisa ser um super-homem ou uma supermulher. Você precisa apenas ser organizado o suficiente para que consiga treinar e fazer suas outras tarefas tão importantes quanto seu treino, lembrando ainda que sua família deve estar em primeiríssimo lugar.

Para as curtas distâncias é mais fácil ainda, basta algumas horas de treino por semana que poderá terminar até um triathlon com distâncias short, sprints 750 m de natação, 20 km de ciclismo e 5 km de corrida, ou olímpicas 1500 m de natação, 40 km de ciclismo e 10 km de corrida.

O treinamento é muito prazeroso, pois treinamos 3 e até 4 modalidades, incluindo aí a musculação ou até uma aula de pilates, flexibilidade ou alongamento.


Olha como é simples; bastam de 2 a 3 treinos de natação com duração de 50 a 60 minutos cada, treinos variados, dando ênfase ao nado crawl, respiração bilateral, e ainda acostumar com sua roupa de borracha. Todos os treinos devem ter parte de aquecimento, prestando atenção à técnica, uma parte específica, onde teremos a série propriamente dirá, “tiros” nas mais variadas distâncias e ritmos e depois uma parte para o desaquecimento, muito importante também.


Mas vem cá, é importante o treino de ciclismo outdoor? Importante é, mas se para você é complicado, bastam 2 aulas de spinning na academia ou dois treinos no rolo. Mas aí é importante o treino no sábado ou no domingo na rua, principalmente em grupo, para que possa melhorar sua destreza com sua magrela, mas tome muito cuidado, vejo muitos iniciantes em pelotões, o que o torna um Kamikaze! Se for para a rua, bastam 3 treinos semanais com duração de 1h30’ em média, também treinos variados.

Com relação à corrida, utilize terrenos e pisos variados, treinos intervalados, de ritmo, etc, enfim, existe uma gama enorme de treinos, mas que com certeza seu treinador, devidamente formado em Educação Física ou Esporte e com registro no Conselho Regional de Educação Física de seu Estado, vai saber programar individualmente para você.

No final de semana, onde com certeza você terá um pouco mais de tempo, inclua aí uma ou mais transições, sempre na sequência de competição, lembre-se da especificidade dos treinos!

Cumpra seu objetivo tendo em mente a distância que vai competir, grandes volumes e muitas horas de treino somente para longas distâncias, o que para você não é o caso, afinal estamos iniciando. Como diz um grande amigo meu,  quando você entrou na faculdade de direito, por exemplo, não saiu advogando logo no primeiro ano, foram 5 anos de estudo, mais estágios, mais OAB e... então dê tempo também ao seu corpo para adaptar-se!

Com relação aos treinos complementares, tão importantes quanto os outros, está a musculação; nada mais que 45’ em duas sessões semanais trabalhando todos os grupos musculares, podendo incluir aí também o treinamento funcional e a propriocepção.

Lembre-se também de antes de iniciar seus treinos consultar seu médico.

Bons Treinos!
 

Perdedores e Vencedores

Extraido do Bestswimming
Alex Pussieldi
· Um perdedor é sempre parte do problema
· Um vencedor é sempre parte da resposta
· Um perdedor sempre tem uma desculpa
· Um vencedor sempre tem um plano
· Um perdedor diz: "Não é minha obrigação"
· Um vencedor diz: "Deixe-me ajudá-lo"
· Um perdedor enxerga um problema para cada resposta
· Um vencedor pelo menos uma resposta para cada problema
· Um perdedor diz: "Pode ser possível, mas é tão difícil..."
· Um vencedor diz "Pode ser difícil, mas é possível"
 

Risco Cardiovascular

Mulheres com circunferência abdominal acima de 80 cm podem apresentar risco cardiovascular.

Não ha segredo: a melhor forma de reduzir as medidas gastar mais energia do que se consome! Dietas, remédios, cirurgias e outras fórmulas mágicas prometem eliminar a gordura abaixo do umbigo. Mas além de não ser aconselhadas como primeira opção, nem sempre funcionam.

De acordo com a OMS - Organização Mundial da Saúde, medidas de circunferência abdominal maiores de 80 centímetros em mulheres e 94 centímetros em homens podem representar maiores riscos de doenças cardiovasculares, como infarto ou diabetes.

Quem tem excesso de peso deve se preocupar com o metabolismo para depois pensar em perder gorduras localizadas, como na barriga. A primeira medida é controlar o peso, mantendo alimentação saudável e exercícios físicos diários.

Por Fernanda Lage

Cuidado com a água que você toma

 Contaminantes emergentes na água
Antibióticos, pesticidas, hormônios e componentes de plásticos são alguns dos itens encontrados na água de abastecimento cujos efeitos começaram a ser percebidos nas duas últimas décadas e estão sendo investigados (foto: Wikimedia)
– Durante a década de 1990, houve uma redução na população de jacarés que habitava os pântanos da Flórida, nos Estados Unidos. Ao investigar o problema, cientistas perceberam que os machos da espécie tinham pênis menores do que o normal, além de apresentar baixos índices do hormônio masculino testosterona.
 
Os estudos verificaram que as mudanças hormonais que estavam alterando o fenótipo dos animais e prejudicando sua reprodução foram desencadeadas por pesticidas clorados empregados em plantações naquela região.
Esses produtos químicos eram aplicados de acordo com a legislação norte-americana, a qual estabelecia limites máximos baseados em sua toxicidade, mas não considerava a alteração hormonal que eles provocavam, simplesmente porque os efeitos não eram conhecidos.
Assim como os pântanos da Flórida, corpos d’água de vários pontos do planeta estão sendo contaminados com diferentes coquetéis que podem conter princípios ativos de medicamentos, componentes de plásticos, hormônios naturais e artificiais, antibióticos, defensivos agrícolas e muitos outros em quantidades e proporções diversas e com efeitos desconhecidos para os animais aquáticos e também para pessoas que consomem essas águas.
“Em algumas dessas áreas, meninas estão menstruando cada vez mais cedo e, nos homens, o número de espermatozoides despencou nos últimos 50 anos. Esses são alguns problemas cujos motivos ninguém conseguiu explicar até agora e que podem estar relacionados a produtos presentes na água que bagunçam o ciclo hormonal”, disse Wilson Jardim, professor titular do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), à Agência FAPESP.
 
O pesquisador conta que esses contaminantes, chamados emergentes, podem estar por trás de vários outros efeitos relacionados tanto à saúde humana como aos ecossistemas aquáticos.
“Como não são aplicados métodos de tratamento que retirem esses contaminantes, as cidades que ficam à jusante de um rio bebem o esgoto das que ficam à montante”, alertou o pesquisador que coordena o Projeto Temático “Ocorrência e atividade estrogênica de interferentes endócrinos em água para consumo humano e em mananciais do Estado de São Paulo”, apoiado pela FAPESP.
O aumento no consumo de cosméticos, de artigos de limpeza e de medicamentos tem piorado a situação, de acordo com o pesquisador, cujo grupo encontrou diversos tipos de produtos em amostras de água retirada de rios no Estado de São Paulo. O antiinflamatório diclofenaco, o analgésico ácido acetilsalicílico e o bactericida triclosan, empregado em enxaguatórios bucais, são apenas alguns exemplos.
A esses se soma uma crescente coleção de cosméticos que engorda o lixo químico que vai parar nos cursos d’água sem receber tratamento algum. “Estima-se que uma pessoa utilize, em média, dez produtos cosméticos e de higiene todos os dias antes mesmo de sair de casa”, disse Jardim.
Sem uma legislação que faça as empresas de distribuição retirar essas substâncias tanto do esgoto a ser jogado nos rios como da água deles captada, tem sido cada vez mais comum encontrar interferentes hormonais nas torneiras das residências. Os filtros domésticos disponíveis no mercado não dão conta dessa limpeza.
“Os métodos utilizados pelas estações de tratamento de água brasileiras são em geral seculares. Eles não incorporaram novas tecnologias, como a oxidação avançada, a osmose inversa e a ultrafiltração”, disse o professor da Unicamp, afirmando acreditar que tais métodos só serão incorporados pelas empresas por meio de uma legislação específica, uma vez que eles encareceriam o tratamento.
 
Peixes feminilizados
Uma das primeiras cidades a enfrentar esse tipo de contaminação foi Las Vegas, nos Estados Unidos. Em meio a um deserto, o município depende de uma grande quantidade de água retirada do lago Mead, o qual também recebe o esgoto da cidade.
Apesar de contar com um bom tratamento de esgoto, a água da cidade acabou provocando alterações hormonais nas comunidades de animais aquáticos do lago, com algumas espécies de peixes tendo apresentado altos índices de feminilização. Universidades e concessionárias de água se uniram para estudar o problema e chegaram à conclusão de que o esgoto precisava de melhor tratamento.
“Foi uma abordagem madura, racional e que contou com o apoio da população, que se mostrou disposta a até pagar mais em troca de uma água limpa desses contaminantes”, contou Jardim.
Alterações como o odor na água são indicadores de contaminantes como o bisfenol A, produto que está presente em diversos tipos de plásticos e que pode afetar a fertilidade, de acordo com pesquisas feitas com ratos no Instituto de Biociências do campus de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Jardim alerta que o bisfenol A é um interferente endócrino comprovado que afeta especialmente organismos em formação, o que o torna perigoso no desenvolvimento endócrino das crianças. Além dele, a equipe da Unicamp também identificou atrazina, um pesticida utilizado na agricultura.
Não apenas produtos que alteram a produção hormonal foram detectados na pesquisa, há ainda outros que afetam o ambiente e têm efeitos desconhecidos no consumo humano. Um deles é o triclosan, bactericida empregado em enxaguatórios bucais cuja capacidade biocida aumenta sob o efeito dos raios solares.
Se o efeito individual de cada um desses produtos é perigoso, pouco se sabe sobre os resultados de misturas entre eles. A interação entre diferentes químicos em proporções e quantidades inconstantes e reunidos ao acaso produz novos compostos dos quais pouco se conhecem os efeitos.
“A realidade é que não estamos expostos a cada produto individualmente, mas a uma mistura deles. Se dois compostos são interferentes endócrinos quando separados, ao juntá-los não significará, necessariamente, que eles vão se potencializar”, disse Jardim.
Segundo ele, essas interações são muito complexas. Para complicar, todos os dados de que a ciência dispõe no momento são para compostos individuais.
 
Superbactérias
Outra preocupação do pesquisador é a presença de antibióticos nas águas dos rios. Por meio do projeto “Antibióticos na bacia do rio Atibaia”, apoiado pela FAPESP por meio de um Auxílio à Pesquisa – Regular, Jardim e sua equipe analisaram de 2007 a 2009 a presença de antibióticos populares na água do rio paulista.
A parte da análise ficou por conta do doutorando Marco Locatelli, que identificou concentrações de cefalexina, ciprofloxacina, amoxicilina e trimetrotrin em amostras da água do Atibaia.
A automedicação e o consumo exacerbado desse tipo de medicamento foram apontados por Jardim como as principais causas dessa contaminação que apresenta como risco maior o desenvolvimento de “superbactérias”, microrganismos muito resistentes à ação desses antibióticos.
Todas essas questões foram debatidas no fim de 2009 durante o 1º Workshop sobre Contaminantes Emergentes em Águas para Consumo Humano, na Unicamp. O evento foi coordenado por Jardim e recebeu o apoio FAPESP por meio de um Auxílio à Pesquisa – Organização de Reunião Científica e/ou Tecnológica.
O professor da Unicamp reforça a gravidade da questão da água, uma vez que pode afetar de inúmeras maneiras a saúde da população e o meio ambiente. “Isso já deve estar ocorrendo de forma silenciosa e não está recebendo a devida atenção”, alertou.

Fonte:  Fabio Reynol
Agência FAPESP

Cuidado com as lentes de contato

Ministério Público quer que perigos do uso inadequado do produto, como cegueira e conjuntivite, venham na embalagem

Para corrigir problemas na visão, ou apenas brincar de colorir os olhos é preciso cuidado, higiene e informação. Os prejuízos que o uso incorreto das lentes de contato podem provocar na saúde são múltiplos e sérios.
Úlcera de córnea, conjuntivite alérgica, irritação ocular e cegueira listam os danos mais graves aos olhos. Tais doenças, porém, não constam nas embalagens dos principais fabricantes do produto comercializado no Brasil. O consumidor não recebe nenhuma orientação sobre riscos e cuidados exigidos pelo material.
O Ministério Público Federal (MPF) acaba de acionar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pedindo que cobre dos fabricantes de lentes de contato informações sobre os problemas que elas podem causar à saúde. A exigência, feita na última sexta-feira (24), é que os dados sejam incluídos nas embalagens ou nos rótulos dos produtos.

A recomendação, encaminhada pelo procurador da República Claudio Gheventer, foi resultado de um ano de apuração do material comercializado nas principais farmácias do País. Segundo Gheventer, o MPF verificou que as embalagens das lentes da Johnson & Johnson e da Novartis não possuem as mais básicas informações.
O procurador afirma que as bulas, contendo as advertências e instruções de uso, são entregues separadamente aos comerciantes, que ficam encarregados de repassá-las ao consumidor, o que não necessariamente é feito.

“É evidente a violação ao Código de Defesa do Consumidor e à própria regulamentação da Anvisa, que preconiza que essas instruções estejam nas embalagens”, assevera.
Gheventer ainda revela que as fabricantes reconhecem os riscos, mas alegam que é permitido pela legislação entregar o material separado da bula. A afirmação, para o procurador, comprova que a fiscalização é flexível e dá espaço para tais condutas. Após a notificação, a Anvisa tem 45 dias para informar se vai acatar ou não a recomendação do MPF.

Como usar
Apesar do acesso fácil, não são todas as pessoas aptas a fazer o uso das lentes de contato, revela Newton Kara José, oftalmologista do Hospital Sírio Libanês de São Paulo. “Os olhos precisam ser saudáveis para suportar o material. Doenças na córnea, irritações ou inflações constantes são impeditivos automáticos para substituir os óculos pelas lentes.”
O especialista também alerta que o material não devem ser utilizadas por menores de 15 anos. Na visão de Kara, os pacientes mais jovens não possuem maturidade suficiente para identificar possíveis complicações.“Não adianta controle e fiscalização dos pais. Cabe ao paciente reconhecer, entender os riscos. O desleixo dessa fase pode provocar complicações sérias.”
O uso das lentes exige cuidados constantes. Kara explica que é fundamental lavar o material ao final do dia e deixá-lo na solução de limpeza específica para as lentes de contato. Embora não exista nenhuma contraindicação, o uso das lentes não deve ser excessivo. Além disso, é importante que os óculos não sejam descartados. É uma segurança na falta ou impossibilidade de usar lentes, defende.

Sinais óbvios 
Ao menor sinal de irritação ou dor, é imprescindível retirar as lentes dos olhos e fazer a higienização com o líquido recomendado pelo oftalmologista. Se após a limpeza o incômodo permanecer, é sinal de que o material pode ter provocado uma lesão na córnea ou, no mínimo, agredido os olhos.
Respeitar o prazo de validade das lentes descartáveis ou de longa duração é essencial. Segundo o médico, a maioria do pacientes faz a troca quando começa a sentir algum incômodo. “Com o passar do tempo, o usuário fica relapso. Os olhos manifestam o desconforto rapidamente. Além de higiene e controle, é fundamental o acompanhamento médico e a troca de lentes dentro do prazo. O incômodo, usado como termômetro de validade, pode representar um comprometimento já existente, provocado pela perda de qualidade do material.”

Cores e maquiagem
No caso de lentes coloridas, a orientação é ainda mais severa. Independente do uso diário ou esporádico, o material deve ser higienizado constantemente. O especialista pontua que a falta de conhecimento e informação banaliza o uso das lentes de contato.  “As lentes coloridas podem gerar complicações muito maiores. Os usuários não estão preparados, desconhecem os procedimentos de limpeza. A ausência de grau não elimina os riscos.”
As mulheres devem ter cautela redobrada. Segundo Kara, a maquiagem também representa um potencial fator de risco à saúde dos olhos. Rímel, lápis, delineadores e demais instrumentos para reforçar a beleza feminina impregnam os olhos e, conseqüentemente, as lentes. “A maquiagem é muito contaminada, um meio altamente propício para o crescimento de bactéria.”

Fonte: Lívia Machado, iG São Paulo

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Um novo blog no ar ...

htpp// omundoludicodascores.blogspot.com


Oi Pessoal,



Estou aqui para convidá-los a conhecer o mais novo blog no ar:

O Mundo Lúdico das Cores
Amigas com o mesmo objetivo se uniram para levar até você, dicas sobre festas infantis que podem sim, serem facilmente realizadas em casa com baixo custo!

Vale a pena conferir, um dia você irá precisar !!!!

Ana Cristina.

Automassagem

A automassagem é uma solução pratica e eficiente para acabar com as tensões do dia-a-dia...

O principal sintoma de que a rotina massacra com sua saúde física são as dores musculares. Que tal se automassagear com técnicas simples e fáceis?

. Coloque uma bolinha de tênis entre a escápula (asa) e a coluna e deposite todo o seu peso até aliviar a tensão da área e imediações.

. Pressione os músculos do antebraço com o polegar. Cada ponto deve ser estimulado por cerca de dez segundos. Massageie a parte superior e inferior.

. Para aliviar dores nos ombros faça pressão das pontas dos dedos em todo o músculo da região. Repita o movimento até sentir alívio.

. Para aliviar a tensão no pescoço, ‘belisque’ a pele do pescoço.

. Quem usa sapato ou salto deve colocar a bolinha sob os pés e deixe-os curvarem. Faça movimentos para frente e lados.

Por Carolina Abranches

A importância do cálcio no combate a osteoporose...

A deficiência de cálcio pode prevenir ou impedir a progressão da osteoporose, que consiste na baixa massa óssea e fragilidade do osso predispondo o indivíduo a fraturas ósseas. Na população mundial apenas 50-60 % dos adultos e 10-20% adolescentes ingerem a quantidade suficiente de minerais recomendada pela organização mundial da saúde.

Vários nutrientes, em especial a vitamina D, ajudam a aumentar a absorção de cálcio pelo organismo, tendo um importante papel na osteoporose. Uma adequada ingestão de cálcio é importante para manter os níveis do mesmo no sangue e para proteger a perda óssea.

Após os 50 anos de idade, a importância da ingestão de cálcio aumenta devido à rápida perda óssea causada pela deficiência de estrógeno nas mulheres na pós-menopausa. As necessidades diárias de cálcio variam muito de acordo com a idade e país, mais de uma maneira geral recomenda-se uma ingestão diária entre 1000 – 1300 mg/dia.

Além da suplementação de cálcio é necessária a orientação para alguns fatores que podem agravar a osteoporose como: cigarro, alcoolismo, falta de atividade física e excesso de café.

Na maioria dos casos de osteoporose, acaba sendo necessária a reposição oral através de suplementos de cálcio. Porém serve o alerta para a necessidade de uso do cálcio e vitamina D sempre com prescrição médica devido à possibilidade de efeitos colaterais e complicações do tratamento.

Por Fernanda Lage

Transtorno distímico

O que é o transtorno distímico? Veja o que alguns estudos recentes falam sobre o assunto...

A distimia é um dos transtornos do humor mais comuns. Estima-se que esse distúrbio acometa entre 3% a 5% da população geral, afetando igualmente homens e mulheres. Muitas pessoas portadoras dessa doença não sabem que têm tal problema. Eles acreditam que os sintomas de pessimismo, negativismo, tristeza e baixo nível de energia são componentes normais de sua personalidade.

Os principais sintomas da distimia são: humor deprimido; sensação de desamparo; dificuldade de concentração e de tomada de decisões; baixa estima, baixo nível de energia, fadiga, problemas de sono e alterações do apetite.

Existem outras doenças concomitantes, que possam ser a causa dos sintomas. O problema é definir se a doença orgânica está causando diretamente a depressão, ou se está apenas criando um estresse psicológico crônico, que seria o responsável pelo desenvolvimento dos sintomas depressivos.

Alguns estudos mais recentes mostram que a prática regular de atividade física pode ter um impacto positivo importante no combate à depressão. Além disso, o efeito da atividade física se soma ao do antidepressivo, potencializando o tratamento. Assim, é recomendável a prática de exercício físico regularmente, como parte integrante do tratamento dos pacientes com distimia.

Por Fernanda Lage

Mutantes por: Deepak Chopra

É indiano radicado nos EUA desde a década de 70, médico formado na Índia, com especialização em Endocrinologia nos Estados Unidos.

Filósofo de reputação internacional, já escreveu mais de 35 livros, um dos mais respeitados pensadores da atualidade.

“Somos as únicas criaturas na face da terra capazes de mudar nossa biologia pelo que pensamos e sentimos!
Nossas células estão constantemente bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificados por eles. Um surto de depressão pode arrasar seu sistema imunológico; apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente.

A alegria e a realização nos mantém saudáveis e prolongam a vida.
A recordação de uma situação estressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse.

Suas células estão constantemente processando as experiências e metabolizando-as de acordo com seus pontos de vista pessoais.
Não se pode simplesmente captar dados brutos e carimbá-los com um julgamento.

Você se transforma na interpretação quando a internaliza.
Quem está deprimido por causa da perda de um emprego projeta tristeza por toda parte no corpo –a produção de neurotransmissores por parte do cérebro reduz-se, o nível de hormônios baixa, o ciclo de sono é interrompido, os receptores neuropeptiídicos na superfície externa das células da pele tornam-se distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos e até suas lágrimas contêm traços químicos diferentes das lagrimas de alegria.

Todo este perfil bioquímico será drasticamente alterado quando a pessoa encontra uma nova posição. Isto reforça a grande necessidade de usar nossa consciência para criar os corpos que realmente desejamos.

A ansiedade por causa de um exame acaba passando, assim como a depressão por causa de um emprego perdido.

O processo de envelhecimento, contudo, tem que ser combatido a cada dia.
Shakespeare não estava sendo metafórico quando Próspero disse: “ Nós somos feitos da mesma matéria dos sonhos.”

Você quer saber como esta seu corpo hoje?

Lembre-se do que pensou ontem.

Quer saber como estará seu corpo amanhã?

Olhe seus pensamentos hoje!

Ou você abre seu coração,

ou algum cardiologista o fará por você!

Estatinas podem reduzir risco de artrite, indica estudo

O uso de estatinas pode reduzir o risco de artrite reumatoide, sugere um estudo do Instituto de Pesquisa e Serviço de Saúde Maccabi, em Israel. A informação foi publicada no site da “BBC News”.

Os investigadores israelenses encontraram menos incidentes da condição comum entre os pacientes que tomaram a droga para o colesterol.

Antes, acreditava-se que as estatinas podiam aliviar os sintomas das pessoas já diagnosticadas, por interromper o excesso da produção de tecido entre as articulações. Mas o estudo do instituto sugeriu que elas poderiam interromper o desenvolvimento completamente.

A equipe descobriu 2.500 casos de artrite reumatoide, a inflamação das articulações, que afeta aproximadamente uma em cada cem pessoas.

CORAÇÃO E AS ARTICULAÇÕES

Eles descobriram que as pessoas que usavam estatinas, prescritas para prevenir ataques cardíacos, tinham 50% menos probabilidade de desenvolver a doença do que aqueles que não estavam tomando os remédios regularmente.

A relação entre a adesão ao tratamento com estatina e a incidência de artrite reumatoide é clara, mas o trabalho baseia-se no conhecimento existente.

No entanto, os pesquisadores reconheceram que o trabalho, publicado na revista PLoS Medicine, ainda precisa ser comprovado em outras populações.

Segundo Jane Tadman, da Arthritis Research do Reino Unido, “uma pesquisa nossa e outra de pesquisadores no Japão mostrou um efeito modesto, mas significativo sobre a inflamação na artrite reumatoide, e este recente trabalho de pesquisa acrescenta novas provas à ligação.

Fonte: Folha.com

Natação no mar: exercícios e liberdade

As travessias de natação no mar conquistam adeptos. No Rio de Janeiro, por exemplo, os participantes estão treinando para a Travessia dos Bravos, que acontece nos dias 18 e 19 de dezembro. Treinos com especialistas podem ser feito nas praias e até mesmo são oferecidos pelas academias. Com a popularização, muita gente descobriu que a natação no mar é uma ótima alternativa às piscina fechadas. Principalmente no verão.

“É uma integração com a natureza. Além disso, a salinidade e a radiação solar têm efeito medicinal. Todas essas coisas mexem com o humor, astral, alegria”, diz o professor de educação física Joaquim Ferrari. Ele explica que nadar no mar, se ele apresentar condições favoráveis – como pouca onda e correnteza – é mais fácil do que na piscina.

O professor Mario Jorge Hilarino cita diferenças da piscina. “A água com cloro, ou salinizada, é muito menos densa. No mar você flutua com mais facilidade. Já as correntezas geram mais dificuldade. No mar, a água é mais escura, por isso tem pouca orientação”. Por isso, explica, são usados outros pontos fixos de referência, importantes para guiar o nadador. Pode ser um prédio, pedra, ou mesmo uma bóia. As exigências do corpo também são um pouco diferentes: o nadador do mar utiliza mais os braços do que as pernas.

O corpo agradece a atividade na praia. A natação é um esporte sabiamente completo. A professora Izabel Thomas enumera vantagens: “na praia você já pega um sol, vai ficando mais bronzeada. Também é estimulada a ter uma alimentação saudável. E quando vai à praia, pode tomar uma água de coco”.

Cuidados com o corpo

Hidratação, boa alimentação e um protetor solar com alto fator de proteção são fundamentais. Uma recomendação de todos os professores: nunca nade sozinho no mar. Outra dica é conhecer a região onde se vai nadar e estar em boas condições físicas. Mário Jorge recomenda avisar aos salva-vidas da praia, que também podem orientar quanto às condições do mar. As nadadeiras estão entre os itens indispensáveis. Outro alerta: sempre nadar paralelamente à areia, e nunca em direção ao mar aberto. Izabel recomenda a ingestão de muito líquido e uma alimentação balanceada constantemente para quem quer se aventurar na prática. E Joaquim reforça que a pessoa deve ter conhecimentos razoáveis de natação e conhecer um pouco mais sobre o mar, suas correntes e marés.


Fonte: http://gnt.globo.com/EstarBem/

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Cuidado: as bolsas transportam milhares de microorganismos que podem comprometer a saúde



Foto: Thinkstock/Getty Images
Bolsa e celular: dupla carregada de perigosos microorganismos, sempre à mão das mulheres

Não importa se é Prada, Chanel, Louis Vuitton ou aquela comprada na loja da esquina: toda bolsa de mulher serve como meio de transporte para bactérias.

Isso porque, ao longo do dia, ela passeia pelos mais diversos lugares: rua, ônibus, mesa de trabalho e até chão de banheiro público. Percebeu o perigo que cada mulher carrega nos ombros?
“São encontrados coliformes fecais (bactérias das fezes de animais e seres humanos), Salmonella e até Staphylococus aureos, a temida super bactéria”, diz a microbiologista Marta Cristina Souza, professora da Universidade Metodista, de São Paulo.

A contaminação é muito fácil: a bolsa infectada está o tempo todo ao lado da dona e sem grande esforço a bactéria pode ir parar na mão, no copo sobre sua mesa de trabalho e no prato, durante o almoço.
Uma vez no organismo, essas bactérias podem trazer infecções de pele, gastroenterite (que leva a diarreias, cólicas intestinais e vômitos, entre outros sintomas) e até provocar consequências mais graves em pessoas com baixa imunidade. “O Staphylococus é especialmente preocupante porque tem grande resistência aos antibióticos”, explica a especialista.

Bem instalados
Não é só na área externa que esses germes se agarram. Eles também se instalam na parte interna da bolsa. E os objetos ali guardados acabam servindo de agentes facilitadores para a contaminação.

“A bolacha e a fruta que você carrega alimentam as bactérias”, alerta a microbiologista Marta Souza.
O biomédico Roberto Figueiredo, conhecido como Doutor Bactéria, lembra ainda dos chicletes e balas e diz que os microorganismos gostam particularmente de açúcar e umidade. Daí a pararem na boca é literalmente um pulo. Para evitar problemas, é bom não deixar alimentos de um dia para outro na bolsa, limpar possíveis migalhas e evitar manter embalagens abertas dentro da bolsa por mais de 48 horas.
Nécessaire é outro item essencial na bolsa de uma mulher. E dentro dela, a escova de dentes. A professora da Universidade Metodista diz que é preferível guardá-la em um armário ou gaveta da mesa de trabalho a carregá-la para cima e para baixo. “As cerdas úmidas, fechadas com aquela capinha, formam verdadeiras estufas de microorganismos”.

O celular é um dos objetos mais sujos de uso cotidiano – ele perde apenas para o carrinho de supermercado e para o teclado de computador. E onde a mulher carrega o telefone? Dentro da bolsa, claro.
“Sua sujeira é semelhante à encontrada na sola do sapato”, diz Doutor Bactéria. Para afastar os riscos, vale limpar o aparelho com um pano seco e limpo e, em caso de muita sujeira, com um pouco de álcool isopropílico. Tudo isso com o telefone desligado.

A carteira, claro, não pode faltar. E dentro dela notas de dinheiro que passaram de mão em mão pelos mais variados lugares. Ou seja, o nível de contaminação também é alto.
“Para se proteger, crie o hábito de lavar bem as mãos com água e sabão, pelo menos oito vezes ao dia. Isso pode reduzir em até 80% as chances de contrair doenças infecto-contagiosas”, ensina o biomédico.

Evite a carona indesejável
• Não deixe a bolsa no chão
• Evite levá-la ao banheiro. Se puder, carregue só a nécessaire
• Não coloque a bolsa em cima da pia do banheiro ou sobre a caixa de descarga. Prefira pendurá-la em um ganchinho
• Nunca a deixe sobre a mesa onde você faz suas refeições
• No carro, prefira guardar no porta-malas, que é menos contaminado do que o chão
• Procure limpá-la com pano, água e sabão, no mínimo, uma vez por semana

Fonte: Yara Achôa, iG São Paulo

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O Semeador de Estrelas

O Semeador de Estrelas, é uma estátua localizada em Kaunas, Lituânia.

Durante o dia passa desapercebida.

Mas, quando a noite chega, a estátua justifica seu nome...
Para melhorar tanto na vida quanto no esporte, precisamos ver além do normal, além das expectativas, além da próxima prova. Precisamos enxergar mais do que os outros enxergam. Precisamos acreditar em nós mesmos!

Boa Semana a Todos!!!!
Ana Cristina

Duas pitadas a menos de sal por dia

Estudo canadense relaciona mudança nos hábitos alimentares com queda de 13% no risco cardíaco

Uma política de saúde pública adotada no Canadá trouxe à tona uma equação simples e de bom resultado. Há dez anos, o departamento de saúde canadense incentiva a população a consumir um limite máximo de 1,8 gramas de sódio por dia. Para chegar à meta, em geral, era preciso retirar do cardápio duas colheres de sopa de sal da alimentação diária. O efeito é classificado como “impressionante” e inspirou os médicos brasileiros.

“Os dados mostram que a redução do sal e do sódio promoveu uma diminuição de 13% das mortes por doenças coronarianas, 8% o número de infarto e 12% os acidentes vasculares cerebrais”, afirmou o presidente do departamento de hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Carlos Alberto Machado. “Montamos um comitê brasileiro semelhante ao canadense e queremos chegar a esta meta”, completou o especialista, durante a sua apresentação no Congresso Brasileiro de Cardiologia, em Belo Horizonte.

Segundo vários estudos, o brasileiro consome em média 4,7 gramas de sódio por dia, duas vezes mais do que o máximo recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 2,3 g. Este padrão alimentar exagerado no sódio está por trás dos custos de internação de pacientes cardíacos no Brasil – que são de 699,8 milhões por ano e outros R$ 241,4 milhões para custear doentes de acidente vascular cerebral.

Uma pesquisa do Ministério da Saúde divulgada em 2008 mostrou que uma dieta equilibrada, sozinha, poderia evitar 48.941 mortes por AVC, 47.456 óbitos de doenças no coração. A receita? As mesmas duas pitadas a menos de sal em cada refeição.

Nem tudo é salgado

Além de conscientizar as donas de casa e as pessoas em geral a não usarem o saleiro para “reforçar” o gosto da comida – uma pesquisa da Faculdade de Saúde Pública da USP apontou que o arroz é o alimento mais carregado de sal – a nutricionista especializada em doença cardíaca, Cristina Kovacs, diz que a população precisa aprender quais são as fontes de sódio.“O sal é a principal fonte de sódio, mas essa substância inimiga do coração também está em outros produtos, alguns nem com sabor salgado”, afirma.

Ela fez um levantamento em meio deste ano com 1.288 pacientes hipertensos do Instituto do Coração (Incor) – que não conseguiam regular a pressão em níveis normais – e identificou que 93% deles não usavam saleiro à mesa. Ao mesmo tempo, 91% deles também não liam os rótulos dos alimentos e consumiam sódio sem nem saber.

O sódio é a composição quase que total de refrigerantes, congelados, molhos de tomate e até chás verdes industrializados, além dos embutidos e carnes. “O nosso trabalho agora é focado em ensinar estes pacientes a ler os rótulos e melhorar a alimentação”, diz Cristina.

Mecanismo de ação

A explicação para o sódio transformar o coração em uma bomba relógio é que para o organismo excretar o sal, necessariamente, é preciso elevar a pressão arterial. Quanto maior o consumo, maior a pressão. Em três anos, a parcela de portadores de pressão alterada cresceu no país de 21% para 24%. Hoje, de acordo com a Universidade Estadual do Rio de Janeiro, são 30,2 milhões de brasileiros hipertensos

Fonte: Fernanda Aranda IG

Vocês conhecem alguém?

Pessoal,

Estou procurando pessoas que estudaram comigo no primário e ginásio, tudo na mesma escola

ATENEU RICARDO NUNES CLODIAM


Olha eu aqui no cantinho esquerdo de vestidinho de florzinha, que meigo ...
Ampliem a foto, vale a pena!!!!!
Quem tivér fotos me manda!!!!

Você já ouviu falar em marcha reversiva?

Pois é. É a mais nova modalidade de corridas!! Vejam só a novidade!

O que é?

Tanto o caminhar quanto o correr para trás recebe o nome de Marcha Reversiva (MR).
Não é andar para trás e sim andar para frente de costas!

Ao executar a MR o indivíduo tende a sofrer várias "quedas controladas", relativo ao deslocamento do seu centro de gravidade para trás, onde a cada desequilíbrio o organismo tende a se equilibrar nos proporcionando a locomoção para o lado oposto ao habitual.



O método usa procedimentos para quebrar padrões psíquicos e corporais. Andar ou correr de costas, por exemplo, cria um padrão com o qual o cérebro não está acostumado, anulando alguns efeitos da marcha. Os olhos e o corpo relaxam com esse novo padrão.

A Marcha Reversiva vem ganhando espaço no meio esportivo, terapêutico, onde visa o aumento de performance e ganho de saúde.

A Marcha Reversiva possibilita a aquisição, segundo a psicomotricidade:

• Desenvolvimento da propriocepção;
• Cinestesia;
• Ritmo;
• Consciência Espacial;
• Lateralidade;
• Equilíbrio;
• Coordenação.

Qualidades essas que podem impulsionar o indivíduo a ter uma visão diferente do ambiente, de seu próprio corpo e de suas possibilidades. Tais qualidades, no entanto, são adquiridas e desenvolvidas de acordo com o momento certo de cada indivíduo, respeitando os limites psicomotores que a Marcha Reversiva desafia.

A Marcha Reversiva é uma atividade física, que como todas as outras necessita de orientação de um profissional de Educação Física e de um treinamento individualizado.

Atenção em especial ao local onde se desenvolve esta atividade e a técnica para a execução.

Benefícios

• Estimulação e Sincronização dos hemisférios cerebrais;
• Abertura da caixa torácica;
• Consciência Corporal / aumento da Postura;
• Desenvolve visão periférica e interior;
• Elevação do centro de gravidade do corpo;
• Fortalece e alonga as musculaturas;
• Intensifica a circulação sanguínea;
• Favorece a perda de peso;
• Intensifica a vida sexua;l
• Fortalece os quadríceps;
• Intensifica a energia afetiva;
• Reduz os riscos de ferimentos;
• Reduz o impacto sobre as articulações.

Fonte: Vânia Almeida

"As Pedras no Tênis" ...

Para todos os corredores profissionais e amadores, vale a pena ler essas dicas para não sair correndo por aí sentindo dores em seus queridos pés!



1. Bolhas nos Pés

Alguns fatores podem ser determinantes para o surgimento de bolhas nos pés. Geralmente meias frouxas ou mau colocadas são as maiores vilãs, mas tênis velhos, tênis folgado, pé muito úmido ou molhado também podem ser geradores das bolhas. Até a temperatura do asfalto pode influenciar, caso esteja muito quente as bolhas podem surgir. Saiba mais sobre como escolher o tênis ideal para corrida.

2. Unhas

É muito importante manter sempre as unhas bem cortadas e usar um tênis do tamanho certo. Tênis apertado pressiona a parte de cima da unha e ela fica roxa, perde os nutrientes e cai. Já o inverso também é perigoso. Se o tênis estiver frouxo demais o atrito amolece a unha e pode arrancá-la. Alguns corredores também fazem o uso de “dedais de silicone”, encontrados em lojas de produtos ortopédicos, que oferecem conforto e evita atritos. Uma dica mantenha as suas unhas “em dia” e jamais as corte em véspera de uma prova.

3. Cãibras

Elas podem surgir em qualquer hora e em qualquer parte do corpo, mas aparecem principalmente na panturrilha. Se a cãibra te pegar durante a prova, o ideal é levantar a ponta do pé e manter-se nesta posição até que passe o desconforto. Lembrando que é importante a reposição de potássio para que as cãibras sejam evitadas. Alimentos que são riquíssimos em potássio: a banana, o tomate e a laranja. Durante provas longas, ingira bebidas esportivas para poder repor os sais de maneira mais adequada.

4. Dor na lateral do tronco

Se a dor for do lado esquerdo é conhecida como dor no baço e se for do lado direito, é dor de esforço. Para aliviar a dor no baço, o importante e diminuir o ritmo e soltar todo o ar pela boca. Esse tipo de dor aparece quando a pessoa não mantém a respiração em um ritmo regular. Já a dor do lado direito, que é bem mais intensa, é um sinal que o corpo não está preparado para aquele esforço, pode ser falta de aquecimento ou preparação física. Para aliviar a dor do esforço físico, o indicado é diminuir bastante o ritmo ou até mesmo parar por alguns minutos.

5. Assaduras e Atrito

Algumas regiões do corpo podem sofrer assaduras devido ao atrito com o tecido das roupas. As regiões mais afetadas pelas assaduras são as axilas e as coxas. Um bom modo de evitá-las é passando vaselina em pasta nas regiões mais sensíveis. Além disso, alguns corredores sofrem com o incômodo do atrito da camiseta com os mamilos, o que pode causar irritação e até sangramento. Basta colar um esparadrapo para evitar atrito.

6. Dor na Canela

A dor na canela, ou a famosa canelite como é conhecida no meio dos corredores, é a mais conhecida e muito comum para quem está iniciando nas corridas de rua. Isso por que uma de suas maiores causas é o excesso de exercício para um organismo que ainda não está bem preparado. A dor pode ser prevenida com o fortalecimento da musculatura dos membros inferiores e um processo de aquecimento e alongamento realizado antes da corrida.

Atenção:

1 - Muitos destes fatores, ou “dores”, podem ser evitados se observarmos e seguirmos nossos rituais de treinos diários. Caso desejamos estrear um novo par de tênis, temos que realizar alguns treinos antes com o mesmo, desta forma prevenimos eventuais desconfortos, inclusive com relação a unhas e bolhas.

2 - Roupas novas ou tecidos com diferentes tecnologias devem ser sempre utilizadas em treinos prévios para não termos surpresas desagradáveis. O ritmo proposto e treinado, também é fator determinante para uma boa prova, não adianta, ou melhor, não devemos “forçar” um ritmo mais forte que o habitual por circunstâncias da empolgação da prova, isto fatalmente irá comprometer o rendimento na prova e o conforto.

Por isso não invente, siga seus “rituais de costume” e realize uma ótima corrida.

Fonte: www.educacaofisica.com.br

Mau humor é termômetro de "overdose" de malhação

Mau-humor no treino? Cuidado, você pode estar exagerando na malhação

Os médicos de todas as áreas “receitam” exercício físico para combater ou prevenir as mais variadas doenças – infarto, resfriado e até depressão. A preocupação que agora surge no cenário da medicina esportiva é com a “overdose” desta medicação. O tema da moda entre os especialistas é encontrar um instrumento capaz de avaliar quando é hora de reduzir a dose dos treinos. O mau-humor é um dos escolhidos para indicar estes excessos.

“Feito qualquer medicamento de qualidade, o exercício físico também precisa de limites. Mas como é sempre tido como inofensivo, as pessoas esquecem de suspeitar que o excesso desta prática pode fazer mal”, afirmou o médico especializado em medicina do esporte Tales de Carvalho, durante o Congresso Brasileiro de Cardiologia em Belo Horizonte (evento que acontece até quarta-feira – 29 – e será usado para definir as novas diretrizes da medicina esportiva do País).

Carvalho e um grupo de cardiologistas e vários locais do País estão empenhados em criar um questionário eficiente e de fácil aplicação para conseguir – em pouco mais de dois minutos – identificar o mal chamado de overtraining (treino em excesso em português), já disseminado como nocivo e perigoso em muitas pesquisas clínicas.

As experiências internacionais e algumas iniciativas isoladas no Brasil já encontraram um início de caminho. O humor e a hipertensão são dois exemplos de melhora imediata com a prática de esporte, seja uma caminhada, ginástica ou boxe, e podem ser usados para avaliar a dose correta das atividades.

“Se a sensação de cansaço, desânimo, tristeza, angústia e mau-humor não melhorarem é indicativo de que a dosagem do exercício pode estar errada. A pressão também precisa ficar controlada ou, em caso de hipertensos, deve reduzir após a prática de atividades”, acrescenta Carvalho que em suas avaliações já utiliza um roteiro de perguntas para identificar se o praticante de exercícios se sente “apavorado”, “confuso”, “cansado” entre outras sensações que denunciam “efeito colateral” do esporte excessivo .

Inimigo maior

O overtraining ainda é um problema muito menor do que o sedentarismo, este sim uma epidemia nacional que afeta, segundo os dados mais atualizados do Ministério da Saúde, 90% dos brasileiros, sendo ainda maior entre as mulheres.

“As nossas preocupações com o excesso de treinos não podem funcionar como mais uma barreira para as pessoas fazerem exercícios”, acredita o médico Nabil Gorayebe, principal referência nacional em medicina do esporte, ligado à Sociedade Brasileira de Cardiologia e à Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte. “Mas é fato também que não podemos continuar sem controle nenhum, fazendo com que em alguns casos a prática seja mais nociva do que positiva”, afirma.

Danos fatais

A dosagem errada do esporte pode desencadear problemas sérios de saúde – como lesões musculares, arritmias – até mesmo nos atletas amadores, como reforça o médio Tales de Carvalho. Mas entre os esportistas profissionais e pessoas que participam de maratonas de corrida e ciclismo, o overtraining vai além do mau humor e da pressão alta e pode ser fatal.

De acordo com as pesquisas do médico do esporte do Instituto Dante Pazzanese, Ricardo Cortesini, a prática contínua e de alta dosagem de esporte faz com que os corações dos atletas sejam maiores do que os órgãos de pessoas que não têm a mesma rotina esportiva.

Estas alterações anatômicas não necessariamente são um problema, mas em situações de excesso de treino ou falta de acompanhamento podem ser o gatilho de uma doença cardíaca grave e também de morte súbita, muito mais comum no mundo do esporte (entre esportistas a incidência é de 1,76 casos em 100 mil pessoas. Em amadores o número de morte súbita cai para 0,76 em 100 mil pessoas).

Outro fator que potencializa os danos negativos do excesso de treino é a alimentação inadequada, neste caso mais comum em amadores e frequentadores de academias. “As pessoas fazem regimes por conta própria, vão para academia sem comer nada de carboidrato e desmaiam em cima da esteira. Uma mistura entre excesso e falta de cuidado”, informa Gorayebe.
Fonte: Fernanda Aranda IG

Gene defeituoso pode ser a causa da enxaqueca, diz estudo

Pesquisadores têm agora como objetivo encontrar um remédio que ative o gene conhecido como Tresk

 


Uma pesquisa britânica revelou que um gene defeituoso pode ser a causa das dores de cabeça características da enxaqueca. Os cientistas envolvidos na pesquisa acreditam que a descoberta pode levar a novos tratamentos para a doença.

Segundo o estudo publicado na revista Nature Medicine, o mau funcionamento de um gene conhecido como Tresk faz com que fatores do ambiente ativem áreas do cérebro que controlam a dor, causando a enxaqueca.
A equipe responsável pela pesquisa, formada por especialistas de diferentes países, utilizou amostras de DNA de pessoas que sofrem da doença e de seus familiares.
Segundo o pesquisador da Universidade de Oxford Zameel Cader, que participou do estudo, o gene Tresk estava inativo nos pacientes, o que causava a enxaqueca. "O que nós queremos é encontrar um remédio que ative o gene", disse Cader à BBC.
"Estudos anteriores haviam identificado partes do nosso DNA que aumentam o risco na população em geral, mas eles não haviam encontrado genes que pudessem ser diretamente responsáveis pela enxaqueca", afirmou Cader.
"O que nós descobrimos é que a enxaqueca parece depender do quão estimuláveis são os neurônios em partes específicas do cérebro".
Estima-se que uma em cada cinco pessoas sofra de enxaqueca. Em vários casos, a dor de cabeça vem acompanhada de náusea e de sensibilidade à luz. Em outros, ela é precedida por um distúrbio sensorial conhecido como aura, identificado pela percepção de uma luz ou de um cheiro estranho.
"(A descoberta) abre avenidas para se planejar novas pesquisas que poderão, então, levar a novos tratamentos, mas certamente este será um longo caminho", diz o médico Aarno Palotie, do Wellcome Trust Sanger Institute.

Fonte BBC Brasil

Guia dos remédios caseiros

Algumas receitas da vovó, de fato, funcionam. Conheça as chamadas ciências de baixa tecnologia

Funciona mesmo, diz a Sociedade Brasileira de Cefaleia. Mas a heroína não é a batata e sim a temperatura fria. Qualquer material gelado provocaria o alívio, inclusive uma bolsa de gelo (mais indicado ainda). Funciona porque diminui a inflamação.
Batata gelada para curar dor de cabeça


Água com açúcar para acalmar

Milenar e eficaz. A solução acalma porque em situações estressantes, o organismo consome mais glicose. O consumo do açúcar equilibra o nutriente no corpo humano. A mesma razão faz as mulheres sentirem a mesma sensação quando comem chocolate durante a famosa Tensão Pré-Menstrual.

Clara de ovo para assaduras

Um pouco de clara de ovo é um santo remédio para assaduras e pode ser usado em bebês e adultos. O produto não apenas alivia o local machucado, como acelera o processo de recuperação da pele. A receita é tão eficaz que os médicos do Hospital A.C Camargo orientam que os pacientes com câncer de intestino – por causa da doença eles sofrem muito com assaduras – a usar o recurso, que é barato e eficiente.



Panela de ferro para anemia

A criança é fraquinha e a avó logo orienta: precisa cozinhar em panela de ferro para melhorar a saúde. Ponto para o conhecimento popular. A orientação faz parte das recomendações de pediatras e ginecologista. O alimento preparado em panelas de ferro absorve mais o nutriente, justamente o que falta em casos de anemia. A prova disso é que as panelas muito usadas ficam com a parte interna “gasta” com o passar do tempo.

Colo de mãe para aliviar a dor
O instinto materno de segurar o filho no colo depois que ele se machuca foi comprovado cientificamente. Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) atestou o poder do “colo da mãe” para prevenir dor.



O trabalho foi feito com 640 recém-nascidos, pouco antes de tomarem a vacina contra a hepatite B. Uma parte deles recebeu a injeção direto. A outra, antes da picadinha dolorosa, ficou no colo da mãe, pele com pele, por dois minutos. Por meio da intensidade do choro, feições faciais e frequências cardíacas foi possível detectar que as crianças abraçadas expressaram menos dor. Quando o “colo” foi combinado com a água com açúcar a redução foi 25% das manifestações doloridas. A hipótese é que o efeito analgésico é resultante das substâncias formadas por meio do contato e do cheiro entre mãe e filho, que amenizam a resposta do sistema nervoso à dor.


Alho é bom para o colesterol

Quem certifica a receita é a própria Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O chá de alho atua como um expectorante e um antiséptico natual, o que facilita o controle do colesterol. Basta uma colher de café do bulbo e mais 30 ml de água. Receita fácil e barata, para utilizar duas vezes ao dia antes das refeições. A dica só não vale para crianças com menos de 3 anos, pessoas com gastrite e pressão baixa.

Ameixa preta para prisão de ventre

Sim, a fruta é um laxante natural que pode ser encontrado em qualquer feira ou supermercado. Muitas pessoas não sabem, mas não é só a fruta seca que auxilia no trato intestinal. A fruta in natura também é poderosa, tanto que precisa ser consumida com moderação já que o excesso pode ser prejudicial aos rins. Além de ser boa para prisão de ventre, os médicos recomendam ameixa seca para quem tem hemorróidas.
Gengibre para enjôo de gravidez

Para os quatro primeiros meses de gravidez existe uma receita caseira que é comprovada e recomendada pelas autoridades sanitárias do País: o gengibre é um importante agente contra os enjôos. Faça um chá e tome duas xícaras ao dia. O alimento ameniza os efeitos provocados pela produção de hormônios, que é mais intensa entre o segundo e terceiro mês. Só não vale abusar porque muito gengibre não é bom para quem tem cálculos biliares, problemas de circulação e hipertensão – outra doença perigosa, mas comum em grávidas. 

Fonte: Fernanda Aranda, iG São Paulo

O que você come seu coração “sente”

Comer verduras antes do churrasco e fazer lanches entre as refeições ajudam a combater o colesterol

(Nosso dia a dia está cada vez mais corrido. Por causa da falta de tempo, muitas vezes optamos por refeições que contêm alimentos prontos e até mesmo bem gordurosos, que podem trazer riscos ao coração. Sem abrir mão de seus sabores preferidos nem do seu tempo é possível adotar alguns hábitos saudáveis. O cardiologista Jairo Neubauer, do Hospital Albert Einstein, dá algumas dicas bastante simples, que vão fazer o seu coração agradecer.

1. Forre o estômago com folhas

Não, você não precisa viver só de alface. A recomendação é apenas que, antes de atacar aquela picanha no rodízio, coma um pouco de salada. “A celulose contida nesses vegetais forma um emaranhado de fibras que impedem a absorção do colesterol e da gordura. Por isso, coma fibras em todas as refeições”, indica.

2. Preste atenção na gordura

Prefira produtos que,informam na embalagem que são livres de gorduras trans. Isso significa que há menos de 0,2g de gorduras trans por colher do produto, o que é importante, porque quantidades acima de 2g por dia já são prejudiciais ao organismo.

As gorduras saturadas, aquelas que estão no bife do rodízio, também devem ser ingeridas em menos quantidade. Para não sofrer no churrasco, o cardiologista recomenda escolher carnes com menos teor de gordura. “Em vez de comer um cupim, que é bem gorduroso, opte por um lombo sem a capa de gordura”, sugere.

3. Coma pouco... várias vezes ao dia

Imagine que seu corpo é um armazém. Para ele não se sobrecarregar, é muito melhor provê-lo com várias cargas pequenas durante o dia ao invés de uma só grande carga chegar de uma vez. Neubauer usa esse exemplo para mostrar que o corpo pode não processar tão bem os alimentos se, na pressa, você decide fazer poucas refeições. “Entre o café da manhã e o almoço, faça um lanche, e entre o almoço e o jantar também”, diz. Inclua sempre uma verdura ou um vegetal em cada refeição, acrescenta.

4. Alimentos especiais ajudam a manter organismo saudável

Os chamados alimentos funcionais, que incluem benefícios para a saúde, ajudam a controlar o colesterol e evitar outros riscos, segundo o médico. Funcionais que trazem ômega 3 e fitoesteróis, são especiais para a saúde do coração.
Fonte: Portal Vital

Saúde masculina

Dedicar atenção a si mesmo é diminuir riscos e garantir bem-estar

Cuidar do corpo e da saúde não é tarefa só para mulher. O homem também precisa ficar atento a muitas doenças que podem se manifestar em diversas fases da vida. Saber se alimentar corretamente e fazer exercícios físicos de maneira regular são dicas que valem para qualquer idade. Confira a seguir qual é a ocasião correta para realizar certos exames e saiba como prevenir-se e manter-se sempre saudável.

Dos 20 aos 40 anos

Que o corpo masculino funciona bem diferente do corpo feminino todo mundo já sabe. Mas não é porque a saúde feminina é um pouco mais frágil - e requer mais exames e acompanhamento médico - que há motivos para o homem descuidar da sua. “Entre 20 e 40 anos é mais raro o homem apresentar problemas, mas pode acontecer”, afirma o urologista do Hospital das Clínicas, Dr. Leopoldo Alves Ribeiro Filho. Ele explica que, nesta fase, o que geralmente pode ocorrer é o aparecimento de alguma doença sexualmente transmissível (DST´s), pedra nos rins ou, ainda, o paciente querer realizar algum checkup ou exame de espermograma antes de casar-se. Mesmo assim, o conselho é procurar ajuda de um especialista se houver qualquer tipo de dor ou sintoma.

Dos 40 anos em diante

Com a chamada idade do lobo, as complicações começam de fato. Portanto, o homem necessita ficar mais atento à sua saúde. “Exames como o de toque e o de dosagem de PSA (uma proteína que indica possíveis tumores malignos de próstata) devem ser realizados pelo menos uma vez por ano”, explica o urologista do Hospital das Clínicas. Para aqueles que apresentarem histórico de câncer de próstata, o especialista recomenda que sejam feitos exames de seis em seis meses. É importante, ainda, observar se não há sangramento na urina. “Tudo deve ser realizado para evitar preocupações futuras e garantir uma vida saudável”, finaliza.

Fonte: Portal Vital

Além de gostoso e nutritivo, o mel traz uma série de benefícios

Doce e saudável

O atrativo do mel não resume ao gosto adocidado. Por ser fonte de nutrientes, pode virar complemente de vários pratos à mesa. Para se ter uma ideia, enquanto o açúcar refinado – que é o mais consumido pela população – possui 99% de carboidrato em sua composição, o mel contém cálcio, fósforo, potássio, sódio e manganês, vitaminas C e B, além de proteínas. Uma colher de sopa desse produto corresponde ao valor nutricional de duas bananas.

Porém, nem todo mundo possui o hábito de consumi-lo. Segundo o vice-presidente da Associação Brasileira de Exportadores de Mel (Abemel), Carlos Pamplona Rehder, o brasileiro ingere, em média, 128 gramas de mel por ano. Nos países desenvolvidos, a média supera 1 quilo por habitante, no mesmo período.

É uma alternativa saudável para adoçar sucos e chás ou dar um tempero especial a um determinado prato. Experimente colocar mel e AdeS Original no seu copo. E você ainda pode bater tudo com frutas. AdeS Original é um delicioso alimento de soja, que contém proteínas, cálcio, zinco e vitaminas A, B2, B6, B12, C, D, E, além de ácido fólico.

Uma colher de sopa de mel corresponde ao valor nutritivo de:

Meia maçã.
Duas laranjas.
150 gramas de uva.
Dois ovos.
Um copo de leite integral.
40 gramas de queijo fresco.
100 gramas de nozes.
Uma fatia de pão integral.
Um bife pequeno de carne vermelha ou de peixe.

“Costumo dizer que o mel equivale à ingestão de uma salada de frutas repleta de nutrientes essenciais para uma vida saudável”, ressalta o vice-presidente da Abemel. Há, no entanto, ressalvas para diabéticos, indivíduos com a flora intestinal comprometida e crianças com menos de 1 ano de idade. Esse alimento é o resultado de uma reação química das enzimas da saliva das abelhas, que contém bactérias que podem prejudicar o organismo.

Além da alimentação

Além de nutritivo, o mel é um excelente hidratante. Rehder afirma que basta passar uma pequena quantidade na pele para notar a diferença na textura. “Também configura-se como um ótimo expectorante, previne e ajuda a combater gripes e resfriados, tem função digestiva e é revigorante”, ressalta o especialista. Até para quem sofre de rinite e sinusite, ele indica mascar o favo a cada 15 minutos nos momentos de crise. “Muitas vezes, ajuda a amenizá-las.”

Cada vez mais, entidades do setor alimentício tentam incentivar o consumo do mel. Recentemente, a Confederação Brasileira de Apicultura (CBA), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), lançou a campanha “Meu dia pede mel” para difundir os benefícios do alimento.

Fonte: Portal Vital

domingo, 26 de setembro de 2010

No Dia Mundial do Coração, Veja dicas para ter um coração saudável

No Dia Mundial do Coração, celebrado neste domingo (26), o R7 selecionou algumas dicas pra você cuidar bem de seu coração. Além de levar uma vida mais saudável, é preciso estar atento aos sinais que podem indicar possíveis doenças cardiovasculares.

De acordo com o cardiologista Hélio Castello, do Grupo Saúde Bandeirantes e diretor da Angiocardio, a população precisa prestar atenção aos principais fatores de risco. Apesar de existirem causas que não podem ser impedidas, como a questão da idade e a hereditariedade, existem outras razões que podem ser controladas: pressão alta, diabetes, cigarro, obesidade, sedentarismo, elevação do colesterol e estresse.

- Os homens precisam começar a fazer o check-up por volta dos 30 anos e as mulheres, no máximo por volta dos 40. Mas isso depende da quantidade dos fatores de risco.


Outra preocupação do médico é com relação ao estilo da vida das crianças. Como a cada dia elas estão mais sedentárias e obesas, Castello afirma que os cuidados devem começar desde cedo, para evitar que elas se tornem adultos doentes.

- É preciso começar a cuidar lá atrás, mas não com remédios, e sim com mudança do estilo de vida.

A prevenção também passa pela prática regular de exercícios e pela alimentação. Segundo Patrícia Ramos, nutricionista do Hospital Bandeirantes, é importante priorizar vegetais, gordura vegetal, cereais integrais e frutas.

- O consumo em excesso de carne vermelha, gordura animal, leite integral e seus derivados, açúcar e álcool leva a problemas cardiovasculares.

Veja abaixo dez dicas para ter um coração sempre saudável

- Faça exercícios com frequência
- Mantenha uma dieta saudável
- Fique atento ao seu peso
- Pare de fumar
- Evite o estresse
- Consulte um médico com frequência
- Cheque sua pressão arterial
- Fique atento ao diabetes
- Monitore seu nível de colesterol
- Faça check-up anualmente


Entre as doenças cardíacas mais comuns estão: infarto, insuficiência cardíaca, má circulação, arritmias e derrame cerebral. É importante cuidar da saúde porque esses problemas crescem a cada ano. Segundo o R7 informou, entre 2000 e 2009, o número de internações por infarto nos hospitais públicos saltou de 40.143 para 68.538, um crescimento de 70%. O número de mortes em todo o país acompanhou esse aumento, mas foi bem menor, de 25% – subiu de 59.297 em 2000 para 74.538 óbitos em 2008.

Esses dados, levantados pelo Ministério da Saúde a pedido do R7, mostram que, apesar de mais pessoas sofrerem infarto, os serviços de saúde têm conseguido evitar as mortes. O que preocupa, no entanto, não é o atendimento, mas os fatores que levam um paciente a ficar com as artérias entupidas. Problemas como colesterol alto, tabagismo e excesso de peso já são bastante conhecidos dos brasileiros, mas, ainda assim, provocam cada vez mais consequências na população, como o infarto.

Fonte: R7

E depressão ainda dá barriga ...

É bom não cair nessa!

Pesquisas já comprovaram que a depressão está associada ao acúmulo de quilos extras na região abdominal, além de aumentar os riscos de problemas cardiovasculares, como derrames e infartos.

Segundo pesquisadores do Centro Médico da Universidade Rush, nos Estados Unidos, a culpa para o acúmulo de gordura na barriga seria de componentes inflamatórios produzidos pelo organismo dos deprimidos.

Essas substâncias facilitam o acúmulo da gordura visceral, aquela que fica entre os órgãos do abdômen. Outro agravante: a depressão faz subir os níveis do hormônio cortisol, aumentando as taxas de glicose no sangue.

Ou seja: muito mais gordura estocada, e risco de doenças cardiovasculares. O pior é que os efeitos do aumento da gordura pode agravar ainda mais o quadro depressivo, complicando o trabalho de neurotransmissores por trás do bem-estar.


Fonte: Vida Saudável